sexta-feira, 22 de julho de 2011

Passado. Será?

É bom recordar o passado. É bom recordarmos todos os relacionamentos amorosos e todas as amizades que já passaram na nossa vida. Há sempre alguma coisa que me faz lembrar das pessoas. Ou outras pessoas, ou músicas, ou atitudes do dia-a-dia. Qualquer coisa. Dou por mim a sorrir quando penso no meu passado, o que quer dizer que além das partes más, as boas superam. Não me recordo de ninguém de quem  guarde rancor, já perdoei toda a gente que faz parte do meu passado. Por vezes até me custa passar por pessoas que já me foram tão próximas e não lhes poder falar, porque não devo, não posso. Mas na verdade é o que mais me apetece fazer. É cagar em tudo e dar um abraço nessas pessoas. É recordar um passado que tivemos em comum. É querer rir em conjunto dos bons momentos. Mas sei lá eu o que essas pessoas pensam de mim. Sei lá se essas pessoas querem tanto quanto eu falar do passado. Mas passado é passado não é? Queremos é futuro!  Dou por mim a pensar em coisas estúpidas quando penso que foi tudo uma falsidade por exemplo quando uma amiga ou um namorado me desilude, mas penso, caga, houveram momentos tão espontâneos, tão genuínos, tão naturais. É impossível ter sido tudo falso. Tinha de haver algum sentimento, tinha. É aí que o meu coração é maior que a minha cabecinha e perdoa tudo. Não esqueço, mas perdoou. E será sempre assim. Se calhar falo tão bem de pessoas que falam tão mal de mim e se calhar falo mal de pessoas que só me querem bem. Mas é assim a lei da vida. Só temos é de nos habituar que algumas pessoas já não fazem mais parte da nossa vida, fizeram, mas já não fazem e provavelmente nunca mais farão. Mal entendidos ou não, está tudo enterrado até vir alguém corajoso, disponível e com vontade em desenterrar todo um passado que todos temos medo em mexer. Medo talvez de descobrir coisas  que não queremos. Medo de nos desiludirmos ainda mais. Mas se calhar remexer só nos faria bem. Incógnita hein.


O que está no passado tem motivos para não fazer parte do seu presente.


Sem comentários:

Enviar um comentário