sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Ano novo, vida nova.

Objectivos para 2012: 
-Continuar a ter um bom ambiente familiar.
-Não me zangar com quem não merece.
-Manter os bons e fiéis amigos.
-Não sofrer por amor, tal como este ano e continuar bem solteira.
-Ter muita saúde.
-Conseguir a carta de condução e não chumbar nenhuma vez nos exames.
-Economizar. 
-Entrar no curso e na faculdade que quero. 
-Emagrecer um bocadinho, e/ou pelo menos não engordar.
-Continuar com o meu bom apetite porque eu ADORO comer. LOL
-Ter a melhor PDA e o melhor Verão de sempre!


Tudo de bom e do melhor é que se quer. Muita DIVERSÃO!

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Work

Enquanto está todo o mundo de férias, está a Jéssica a trabalhar... mas pronto, foi minha opção, uns quantos euros vão me dar jeito, especialmente nesta altura do ano. Mas a boa notícia é que é só esta semana, e nem sei se é os restos dos dias. Já me cortei e já me aleijei no pulso, ossos do oficio, nada demais. Mas a verdade é que estou um pouco cansada e não posso ver couves à frente, ah sim, porque o meu trabalho é tirar as folhas amarelas das couves e pô-las numa caixa, simples e fácil. O pior deste trabalho é ser sempre a mesma coisa.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Resumo.

A minha conversa é sempre a mesma, mas eu escrevo o que me vai na alma e o que me apetece. A verdade é que estou constantemente a surpreender-me comigo mesma. Eu acho que isto é absolutamente fascinante e brutal. Como é possível não me deixar afectar por nada que antes pensei  nunca conseguir vir a ultrapassar tão facilmente? Chamar-se-á mesmo isto crescer? Ai, até tenho um bocado medo do futuro. Eu dou muito mais importância hoje a outras coisas que não dava a um ano atrás. Eu sempre dei imensa importância à minha família, sempre, mas é impressionante como com o decorrer do tempo mais gosto de me dar com eles, de partilhar experiências com eles. Sim, eu sou daquelas miúdas que ao domingo vai com os pais passear. E daí? Faço um bocado de vela, mas lá que se passa um grande Domingo em família passasse. E saber que há uns tempos pus outras coisas à frente destes pequenos momentos quase que me destrói por dentro. 
Como é óptimo passar as meias-tardes na conversa com os amigos. São nestes momentos que rimos, choramos e conversamos sobre tudo. São nestes momentos que as nossas amizades se fortalecem. 
Em relação à escola dou o meu melhor e tenho consciência disso, seja o que Deus quiser. Já fui mais preocupada com isso.
Em relação à diversão, meus caros, nada me tira da cabeça que estou na fase disso, por isso é mesmo essa a minha preocupação, é aproveitar o que a vida me proporciona ao máximo. Não deixar nada por fazer e principalmente não me arrepender nada do que faça, tal como não me arrependo de nada até hoje. 
Em relação a relacionamentos estou fora. A verdade é que não tenho nada "sério" há bastante tempo, mas também não procuro nem tão pouco quero isso. Acho que a minha visão dos rapazes neste momento não é à mesma de há uns tempos. Todas as miúdas sonham com um príncipe encantado e com um namorado perfeito. Verdade seja dita, um dia terei o meu, não tenho quaisquer dúvidas, porque eu mereço um rapaz à minha altura, e chamem o que quiserem, tenha plena consciência que essa pessoa tem de ser como-deve-ser. E o como-deve-ser é muito subjectivo. Já foi mais e menos exigente, já fui mais e menos esquisita. Nem quero pensar acerca disso. Estou-me a borrifar, não quero mesmo namorados. Se aparecerem apareceram, mas não ando à procura de nada, nem tão pouco sinto algo por alguém que me faça mudar de opinião. Eu apenas quero conhecer pessoas, fazer amigos e amigas, e desfrutar dos momentos que me oferecem. 
Estou feliz, muito feliz com a minha vida de momento, do fundo do coração. Não me falta mesmo rigorosamente nada nem procuro nada para a melhorar.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Diferenças.

O Ser humano é extremamente complexo. Uns dariam tudo para que alguém os amasses. Outros não gostam de ser amados. Uns dariam tudo para ser comprometidos. Outros dariam tudo para ser solteiros. Uns dariam tudo para ter uma bicicleta. Outros fariam tudo para a vender. Uns dariam tudo para viver na cidade. Outros dariam tudo para viver junto ao mar. Uns dariam tudo para serem famosos. Outros dariam tudo para o não serem. Uns dariam tudo por ter um filho. Já outros desejam nunca ter. Uns são ciumentos, outros são indiferentes. Uns são controladores outros são libereis. Uns são burros, outros são inteligentes. Uns são organizados, outros desorganizados. 


Com isto tudo, como é que podem haver almas gémeas? E nem me venham dizer que os opostos se atraem porque, para mim, só perturbam.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Mandar palpites.

É triste quando as pessoas não vivem o seu tempo de juventude : as primeiras bebedeiras, o ser rebelde, o sair à noite... e depois, quando olham para trás vêm que saltaram uma fase da sua vida, que, talvez seja, a melhor de todas e a mais importante, pois é a fase em que aprendemos e crescemos "mais". Mais triste é quando já se é adulto, fazer as figuras que um adolescente faz. Só porque naquela altura apropriada para essas parvoíces não as quiseram fazer. Errado. Há tempo para tudo. Não queiram ser adultos demais. Não queiram ser responsáveis demais. Tudo o que é demais enjoa. 
Como em tudo, o meu irmão é exemplo para mim. E muitas das minhas atitudes são baseadas nas dele. E, para mim, as palavras dele são mais certas que as dos meus pais, na maioria das vezes. Porque ele está naquela fase de ainda se divertir imenso com os amigos, mas duma forma mais adulta, porque a vida assim exigiu dele. Mas ele também foi um adolescente, bem e mal comportado. Foi um adolescente moderado. E eu acho que isso é fundamental. E penso que duma forma ou de outra me assemelho a ti. 
Para quê viver da escola ou do trabalho, ser o melhor aluno ou o melhor trabalhador, ter um enorme sucesso profissional se a vida não passar disso? Se não houver vida além disso? O nosso objectivo é sempre sermos felizes, a via profissional é uma etapa para a obtenção dessa felicidade. É um complemento às outras coisas. 
Felizmente conheço um pouco de tudo, conheço muitas pessoas e posso reflectir sobre as suas atitudes. E é desta forma que eu me formo enquanto pessoa. 

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Ly avô.

Avô, eu não me esqueci de ti, apenas ontem não tive cabeça para escrever. És um segundo pai e eu sei que estás a olhar por mim. Fazes-me imensa falta, mas eu só consigo lembrar-me de ti e sorrir, porque só me lembro das alegrias que me deste. Estou aqui na sala e está aqui uma moldura com a tua fotografia, que por acaso fui eu que ofereci à mãe um natal destes. A moldura brilha por tudo o quanto é lado, e quando eu olho para lá só vejo entrelinhas e o teu sorriso discreto. Se há pessoas que me fazem ficar emocionada, uma delas és tu. Nunca, mas nunca mais me irei esquecer do nosso último abraço, naquela cama de hospital. NUNCA. Como é que é possível estares já a prever uma despedida? Incrível. Nunca sofri tanto com uma morte como sofri com a tua. Mas não foi o sofrimento do momento em que soube, é um sofrimento diário, é eu ter saudades e saber que não as posso matar. Lembro-me tantas vezes ti e gosto tanto de ti. 

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Inverno.

A coisa que eu mais detesto na porcaria do Inverno é passar a vida constipada, a espirrar, a pingar do nariz, a pedir lenços emprestados, com frio, muito agasalhada, sem vontade de me levantar, apanhar molhas intermináveis, ouvir trovões, desligar os electrodomésticos de prevenção à trovoada, molhar os pés numa poça, ficar molhada por causa da passagem dos carros, ter as mãos sempre geladas, não poder comer coisas frias, dormir de pijama e com quinhentos cobertores, andar com um chapéu de chuva atrás, molhar as coisas da escola, o meu cabelo ficar um nojo, nunca saber o que vestir, não sentir o sabor dos alimentos por estar entupida, ir ao médico mais vezes, tomar medicamentos, ter mais sono, ter mais fome, não haver espiga para sair. 


As coisas que mais adoro é ficar na cama quentinha, ouvir a chuva, ver filmes no sofá, do Natal, da PDA e do meu aniversário!


Moral da história: quero outra estação! ahah

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Vergonha é roubar e ser apanhado.

Odeio-me mas odeio-me mesmo por ficar vermelha por tudo e por nada. Se eu pudesse mudar alguma coisa em mim, seria das primeiras coisas que mudaria. É que tipo fico vermelha, e, no meu interior estou ainda mais a ferver do que a minha cara dá a parecer. É horrível. É uma sensação de pura impotência! É que assim as pessoas percebem o que me perturba :c e às vezes isto causa mal entendidos, porque fico vermelha "por nada", o que pode sustentar dúvidas. É como vos sempre disse, caguei. Sou assim e pronto, há que saber lidar com os nossos defeitos ;)

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Tens sido como uma irmã.

Eu não tenho uma irmã mais nova de sangue, mas tenho-te a ti prima que desempenhas muito bem esse papel. E quando disse "mais nova", foi mesmo pela tua idade, porque na realidade o és. Mas pessoalmente atribuía-te muita mais idade do que a que tens, porque tens uma grande maturidade. Temos muito à vontade uma com a outra. Não há tabus. Não há mesmo medo em contar as coisas. O facto de morares aqui ao lado é no mínimo excelente. Crescemos juntas. Brincamos juntas. Estudamos juntas. Rimos juntas. Lanchamos juntas. Até já chegamos a limpar a casa e a aspirar o carro uma à outra. É muita cumplicidade. Gosto mesmo de ti, e identifico-me muito com a tua personalidade, com a tua maneira de pensar e agir. Acho que és uma pessoa muito correta e concordo totalmente com as tuas atitudes na maioria das vezes. És uma pessoa muito simples que não complica as coisas. Gosto disso. E gosto da visão que tens do mundo. Obrigada por todos os momentos que já me proporcionaste Inês Vicente. 

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Discórdia.

Não nascemos todos para ser doutores. Tem de continuar a existir sempre canalizadores, pedreiros, homens do lixo, cabeleireiras (etc.). Por isso acho duma extrema injustiça pessoas com 9’s, 10’s e 11’s (...) entrarem em cursos superiores. Para quê? Se não fizeram nada durante 3 anos secundários, pois a média é o que é, vão fazer em 3 anos de licenciatura o quê? Hum? São capazes de me explicar? Acho uma autêntica falta de respeito mesmo perante os restantes alunos. Ninguém está livre de “não entrar” na faculdade. E, apesar de ter boas notas, não sei o dia de amanhã, o meu futuro não está nada garantido. Nada é garantido. Eu não estou a falar de barriga cheia. Eu só estou a demonstrar o meu desagrado pelas míseras médias dos alunos que entram na faculdade. Devia haver mínimos! Não é só um médico que tem de ser responsável e por isso as médias talvez serem das mais altas, pois os lugares serão ocupados pelos melhores, também é preciso haver bons economistas, bons jornalistas, bons arquitectos. Não é admissível certas médias de admissão, não é. Um aluno de 9 consegue alguma vez desempenhar alguma função de jeito, quando nas funções mais simples nem nota satisfatória teve? Enfim, injusta ou não, é como vejo as coisas.
Se as pessoas não conseguem tirar notas de jeito nos cursos ditos normais, vão para profissionais, eles existem para alguma coisa. Estou de acordo com os cursos profissionais, mas não em 100%. Aliás enerva-me bastante o facto dos profissionais terem acesso às mesmas faculdades que os cursos científico-humanísticos. Eu concordo que os alunos estudem, se formem até onde quiserem. Mas se a via profissional já é mais virada para a prática, o curso superior não devia ser também diferente e mais direccionado para a prática também? Maior especialização talvez do já aprendido anteriormente...? Mais uma vez aqueles que são prejudicados são os que se esforçam! Uma pessoa não se mata, mas fica moída a estudar para ser alguém na vida e, como toda a gente sabe, nos cursos profissionais há mais facilidade de ter melhores notas! No final das contas podemos todos ter acesso ao mesmo ensino, mesmo que o ensino anterior tenha sido com níveis de exigência díspares. INJUSTO. INJUSTO. INJUSTO. Mas o pessoal dos profissionais é inteligente, a sério. 

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Estou a gostar Jéssica.

Simples. Frontal. Directa. Objectiva. Despreocupada. Nada de relatividades. Nada de pensar demasiado. Nada de ficar chateada. Nada de ter medo de dizer as coisas. Nada de stressar. Juro que estou surpreendida comigo mesmo. A minha mãe diz que isso se chama crescer. Será? Afinal a vida dos adultos não é assim tão má quanto pintam. Problemas todos temos, os adultos e as crianças. Está bem que normalmente os problemas dos adultos são mais graves. Mas a verdade é que quando estamos na pele de crianças todos os nossos problemas parecem MUITO graves. Os adultos são parvos por não nos (a nós crianças xD) dar importância. Nós também sofremos muito com os nossos escândalos de crianças ahah. Mas também deve ser difícil para um adulto compreender os nossos problemas (aqueles mais parvos). Sabem que mais? A melhor solução é a partilha. É os adultos partilharem as experiências deles connosco, e nós desabafarmos com eles acerca do que nos perturba, mesmo, que, de certo modo eles não nos levem 100% a sério. Mas ou menos escutam. E ser escuado é bom. E quando desabafas tens mais probabilidades que te dêem conselhos. Moral da história: conversar é sempre bom.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Caeiro.

Provavelmente estão a achar que eu sou uma autêntica croma por estar a falar dos poemas de Fernando Pessoa, mas não quero saber. A verdade é que por alguma razão damos a obra dele na escola e por alguma razão ele é considerado um mestre da poesia. Fernando Pessoa em muitos dos seus poemas relata a dor que ele sente ao pensar. Porque pensar incomoda-lhe e não lhe deixa ser feliz. E noutros poemas clarifica a ideia de que se nós não pensássemos, ou seja, se apenas desfrutássemos do conhecimento através dos nossos sentidos, seriamos mais felizes. Isto é que dá mesmo muito que pensar. Dizem que ele era louco, mas se calhar é a pessoa mais lúcida, mais consciente e mais coerente de sempre. E se calhar só mesmo uma pessoa em estado de loucura é que consegue ter lucidez. E o nosso problema se calhar é mesmo esse, não conseguimos ser felizes porque pensamos demasiado com a razão. Para quê complicar e apara quê tanta subjetividade? As coisas mais simples na vida é que nos dão mais prazer. A realidade existe na mesma, mesmo que não pensemos nela. 

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Adolescente.

Definitivamente o meu pensamento está em constante mudança. Sinto-me uma pessoa bastante diferente. Sou dotada de imensos valores e são esses valores que interferem nas minhas decisões. Estão sempre presentes. Mas, alguns desses valores não estarão já ultrapassados? Até que ponto, aquilo que ensinaram eu devo aplicar na minha vida? Grande dilema de adolescente. Sinceramente, não sei. A minha mãe sempre me disse "Fumar faz mal à saúde", "Beber faz mal à saúde", "És muito nova para iniciares a tua vida sexual", "Não podes sair porque ainda não tens idade", coisas que todos nós, de um certo modo já ouvimos em casa. Muitos desses conselhos eu segui à risca. Não só porque concordo de certo modo com os meus pais, como nunca tive intenção de os desrespeitar. Não, "o fruto proibido não é o mais apetecido", no meu caso não foi. Eu fiz as minhas opções. E foram essas opções que me tornaram na pessoa que sou hoje. Errei, mas também acertei. Afinal a juventude é mesmo isso. É aproveitar a vida, é experimentar coisas novas, é gozar até ao máximo, é a idade do sem limites. Mas claro, tudo com um mínimo de responsabilidade. O que eu acho mal, outras pessoas podem-no achar bem. As culturas e os valores variam consoante as sociedades e até consoante as famílias. Umas mais conservadores, outras mais liberais. Acho que nem tanto ao mar, nem tanto à terra, é preciso um equilíbrio quando nos dão educação. Eu não sou nenhum anjinho, daquelas que não parto um prato. Ninguém o é. Mas se assim fosse, tinha alguma piada a vida? Onde está a adrenalina de ser rebelde, por qual todos sentimos, num momento de mais extrema loucura? Não foi bom? Então pronto. Sejam felizes. A vida é construída de pequenos momentos. E experimentar nunca fez mal a ninguém, seja o que for, pois para dizermos "não quero", "não gosto", temos de saborear primeiro. Tenho dito.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Limpeza.

Ando a fazer uma limpeza a dedo tanto no facebook, como nos emails. Desde a fotos, a informações, a amigos. Está tudo a ser revisto. Pessoas que não conheço muito bem não faz sentido que elas saibam da minha vida, nem sequer têm nada a ver com isso. Aliás, até pode-se tornar perigoso. Apenas quero partilhar as minhas cenas com pessoas em quem confio. Não quero conhecer pessoas através de redes sociais ou através do chat. Não faz o meu género, e, se alguma vez conheci alguém, estou arrependida pela forma como conheci. O que não é sinónimo de me arrepender de ter conhecido. Apenas fui inconsequente. E estou chateada comigo por algumas dessas situações. E mesmo aqui no blog, estou arrependida de muitas coisas que escrevi sobre a minha vida. Não devia ter sido tão concreta em muitas das situações.Mas também não vou apagar nada, o que está feito está feito. Tudo faz parte, cada dia vou apreendendo novas formas de ver a vida, e, por isso mesmo, coisas que possa ter feito ontem, hoje não me via a fazê-las. É como tudo, é a vida de um adolescente. Mas pronto, como a minha vida é quase uma página aberta, sabe-se sempre tudo. 

domingo, 16 de outubro de 2011

Quem és tu?

Juro que és das maiores incógnitas de sempre. Eu não te consigo compreender de nenhuma forma, e acredita que já pensei em muitas. És uma pessoa tão estranha, tão fora do comum, uma pessoa que não combina o seu exterior com interior, uma pessoa diferente. Gostava tanto de perceber a tua personalidade, e juro que não é por qualquer interesse aliado. É mesmo porque me fazes confusão. E eu penso nas coisas que me fazem confusão e tento obter respostas e quando não as obtenho, sinto-me frustrada. Lei da Filosofia, não é? Mas eu não me conformo. Eu não entendo as tuas mudanças de humor, as tuas mudanças de opinião, as tuas repentinas transformações. Tanto ages de uma forma como de outra, porquê? LOL, começo a achar mesmo que és qualquer coisa doutro mundo, és um extra-terrestre ou qualquer coisa parecida. A tua vida, a tua história não encaixam na forma como vives, não encaixa na forma como pensas e muito menos encaixa na forma como ages. Mas pronto, se te conhecesse um pouco melhor talvez entendesse melhor quem és. Mas não me parece que isso aconteça ;) No entanto acho-te uma pessoa fenomenal em determinados aspectos, aqueles que me deste a conhecer, que, por mais poucos que sejam, consigo admirar-te por isso. 

sábado, 15 de outubro de 2011

Nem sei o que pensar.

Depositamos confiança numa determinada pessoa e começamos a olhar para ela como um exemplo, como um um ponto de referência, como um amigo com quem podemos contar sempre que tenhamos problemas ou apenas quando necessitamos de desabafar. Defendemos essa pessoa com todas as nossas forças quando ela mais precisa de nós, ultrapassamos barreiras, juntamos esforços tudo por uma pessoa. Criamos opiniões erradas acerca doutras pessoas, tudo por causa dessa mesma pessoa, apenas porque como acreditamos tanto nessa pessoa, tudo o que ela possa dizer é um poço de verdade. E tudo o que seja contra essa pessoa é mau. No final disto tudo, para quê? Para defendermos alguém que no final mostrou-se interesseiro e uma pessoa altamente falsa, com duas faces, que utiliza os mais fracos para conseguir os seus objectivos? Não. As pessoas não são objectos que se utilizam quando é preciso. Não é justo isto. É duma pura ingratidão.E sinceramente, o que me mete mais raiva, é saber que são poucos os que pensam como eu, porque são poucos os que sabem das coisas. Estou altamente desiludida, mas no fundo sempre soube que algo não encaixava. 

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Fim do capítulo.

É como se eu já tivesse à espera. É como se eu soubesse a certeza desde sempre. É como se nada me afetasse. Não magoou. Não surpreendeu. Não me tocou. Não me desiludiu. Não fiquei triste, nem contente, apenas fiquei descansada e aliviada. Sinceramente não sei porquê. Descansada? Talvez por agora não haver mal-entendidos ou interrogações. Talvez porque algo se esclareceu na minha cabeça. Aliviada? Talvez porque sentia-me mal por fazer falsos testemunhos, ou por julgar através de meros palpites e poucas provas. Agora sei que tinha razão, sei que não pequei quando julguei ou fui má pessoa quando não devia. Não quero ter nada a ver com isto, apesar disto me perseguir. Mas como isto é-me indiferente, consigo bem lidar com a situação. Consigo rir-me disto. Não sou louca, sou forte. Convencida? Quero lá saber, nunca vi ninguém morrer por ter uma boa auto-estima, já o contrário (...). E do que depender de mim, porque só depende de mim, vou-me rir umas quantas mais vezes, vou cagar muitas mais vezes e acima de tudo ficar indiferente a muitas mais coisas. E encerro assim mais um capítulo. 

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Conversar é sempre bom.

Frontalidade. Não há nada como sermos frontais, verdadeiros. A conversar é que as pessoas se entendem. De que vale discordarmos de algo, ou de alguém se não o dizemos, se não o admitimos? É mais fácil ficar a falar mal nas encostas não é? É. Mas fazem ideia do que se tornava mais fácil se fossemos sempre frontais uns com os outros?  Há coisas e coisas, está certo. Há várias maneiras de dizer a mesma coisa, de forma mais delicada ou mais radical. Também temos de ter em atenção aquilo que está em jogo. Mas em muitas das situações calamos e criticamos em vez de confrontar as pessoas com tal situação ou com certa atitude. Eu sou muito frontal. Falo e confronto (pelo menos com as pessoas que merecem). Digo o que penso, o que me incomóda e seja ou não a má da fita, tenho a consciência limpa porque fiz o que achava correto, fui verdadeira. No final só quero o bem das pessoas e se tenho certas conversas é para o bem delas.Amigo é aquele que é capaz de se prejudicar para ajudar outro amigo. Difícil hum? Assim é que se vêm os verdadeiros amigos. 
Tanta coisa se podia evitar com uma simples conversa, com um simples esclarecimento, com umas simples trocas de palavras. 

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Como esquecer um grande amor (AHAH).

Passo 1:Chorar tudo o que se tem para chorar!Quando somos magoados, é normal (e bom) chorar. Nunca penses que estas a chorar por ser fraco e não nos temos de sentir envergonhados por causa disso.
Quando choramos, deixamos de parte a raiva que sentimos e ficamos menos pesados. Podemos ficar no quarto, se quisermos a ouvir uma triste música ... . A coisa principal aqui é: Livrem-se a dor! Basta deixá-la ir!

Passo 2:Estar sempre ocupadoIr ao cinema, assistir a um jogo, viagem. Não importa o que se faz - o mais importante é encontrar algo para fazer. Encontrar um hobby, encontrar algo que aprecie fazer, qualquer coisa para manter a mente ocupada. Se a sua mente está ocupado, ela não tem tempo ou espaço para pensar sobre a pessoa que estamos a tentar esquecer.

Passo 3:Passar um tempo com amigos.Os amigos podem fazer com que nos sintamos bem connosco próprios e iram distrair-nos. Eles irão certamente fazer nos rir e fazer-nos ver que nós somos muito mais importante do que pensamos! A única advertência é: Pedir-lhes para não falar da pessoa que estamos a tentar esquecer.

Passo 4:Evitar a pessoaTentar não ir a lugares onde essa pessoa esteja. Se nos encontrarmos com ele / ela em algum lugar, basta ser simpático e amável, mas sim encontrar uma desculpa para ir embora tão rápido quanto podermos!

Passo 5:Conhecer caras novasEstar em casa dá-lhe mais tempo para pensar nisso, o que torna o processo ainda mais difícil. Portanto, basta colocar a uma melhor roupa, sapatos melhores, melhor sorriso, chamar alguns amigos e ir para algum lugar agradável onde se possa dançar, beber, ouvir uma música. E o mais importante: Ver alguns rostos diferentes! Quando começarmos a sair percebemos que a pessoa que estamos a tentar esquecer não é o/a único que tem um sorriso perfeito e uma voz incrível ... graças a Deus, existem outras pessoas interessantes de todo o mundo, também!

Passo 6:Evitar coisas românticasNada de ver filmes românticos, canções etc, isso faz-nos lembrar a pessoa em questão. Filmes de terror é o melhor.

Passo 7:Cuidar de nós própriosAs mulheres tendem a correr para algum tipo de auto-destruição. a única coisa que nos dá conforto é chocolate e açúcar. Dessa forma, a única coisa que fazemos é tornar mo-nos menos atraentes e diminuir a nossa auto-confiança. Vao para o ginásio, exercitar-se bastante ... tudo o que pudermos fazer para nos sentirmos mais bonitas e confiantes!

Passo 8:Aceitar o processoPode ser realmente forte e ela ainda vai doer. O processo leva tempo e temos que aceitar isso!Não podemos esquecer a esperança em 2 dias alguém que se amou durante mais de 2 anos ... e não podemos fingir que somos fortes, se sentirmos vontade de chorar. Basta encarar a dor e aceitar que não é fácil e vai demorar algum tempo.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Sou feliz, ya.

Rir não é sinónimo de ser feliz. Não é por rirmos que estamos bem e não temos problemas. Às vezes é tudo ao contrário. Às vezes o riso é um escapo para tanta tristeza. É um disfarce. É um ponto fraco. Mas sou apologista do riso seja em que altura for. Seja falso ou verdadeiro. Seja para esconder alguma coisa ou não. Rir faz bem a toda a gente. Rir faz mesmo esquecer os problemas. Se encararmos a vida com um sorriso os problemas vão parecer-nos menores. Se rirmos vamos ficar bem. Se acreditarmos muito que conseguimos estar bem, conseguimos. É tudo uma questão psicológica. Realmente a nossa mente comanda tudo. 
O primeiro passo para que o dia nos corra bem é acordar com um sorriso na cara, podem ter a certeza! E durante o dia ter sempre pensamento positivo mesmo nas situações mais difíceis. E não mostres aos outros a tua fragilidade, principalmente àqueles que te magoaram. Se formos fracos eles vão-se rir na nossa cara e ganhar. Não! Eu quero sair desta vencedora. 

sábado, 1 de outubro de 2011

Amigos com benefícios.


São amigos que se encontram para satisfazer suas libidos, suas necessidades de carinho mas não tem outros relacionamentos entre eles além da amizade. Amigos de confiança que se dão bem na cama e que se sentem a vontade juntos.
Ninguém é obrigado a ter um relacionamento para poder ter sexo. E ninguém deve ser punido com sexo de má qualidade só porque não está num relacionamento.
“Amigos com benefícios” é uma das formas de se relacionar também, sem hipocrisia e madura, de se encarar o sexo e nossas necessidades libidinais tanto para homens como para as mulheres.


Este tipo de "relacionamentos" ainda é um pouco mal visto, mas cada vez mais é frequente.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Cometemos todos o mesmo erro.

Faz-me um bocado GRANDE confusão aquelas famílias que se dão mal. Aquele filho que não fala com os pais, ou quando o que fala são apenas asneiras ou insultos. Faz-me confusão dois irmãos não falarem. O que é uma família então? Uma família deveria ser uma união, uma proteção uns dos outros, um refúgio, um apoio. Um grupo de pessoas que se deviam dar bem. Um grupo de pessoas que deviam perdoar. Um grupo de pessoas que devem pensar primeiro nos seus familiares e depois em si. Um grupo de pessoas que partilham experiências, que desabafam e se cooperam entre si. 
Pai que é pai dá a vida por um filho. E irmão que é irmão também. 
Mas infelizmente cada vez mais é frequente filhos mal-educados, que respondem mal aos pais, não lhes dão valor nenhum, não os respeitam. Nem imagino a dor que os pais devem sentir com todas essas atitudes. Os pais só querem o nosso bem. Tudo tem um motivo, se eles dizem para não fazermos tal coisa, por alguma razão o é. Não questionem. Obedeçam. Um dia mais tarde perceberão o porquê das coisas. 
Eu sei que nesta fase da adolescência queremos quebrar as regras e fazer tudo o que nos apetece, mas pensem um bocadinho mais nas consequências dos vossos atos. 

domingo, 25 de setembro de 2011

Odeio sentir saudades tuas.

Adoro-te. És a pessoa de quem eu mais gosto. Faria tudo, mas tudo por ti. Não me canso de falar bem de ti. Não me canso de dizer o quanto me significas, o tanto orgulho que me tens dado. 
Não vamos ser daqueles irmãos que nos iremos zangar ou por heranças ou partilhas, ou por uma outra razão estúpida. Primeiro a herança deve ser muito grande (ahahah) e depois preferia ficar sem nada a não ficar contigo. 
Podemos não partilhar palavras carinhosas frequentemente, mas eu sei que sentes o mesmo que eu, tal e qual. Porque quando eu preciso de as ouvir, tu fazes o favor de as dizer. 
O que eu mais gosto mesmo é daquelas noites em que me vais buscar, depois duma noite a dançar na disco. Falamos da semana toda e das novidades. Gosto tanto de te contar a minha vida, gosto tanto de saber se achas que fiz algo de errado ou se tens orgulho no que faço. 


Irmão :)

sábado, 10 de setembro de 2011

O amor também é perigoso.

Hey, namoro não significa desligar dos amigos. Eu também já namorei. Eu também me afastei. Eu já tive desse lado... mas há limites. Não sentem necessidade de falar com mais alguém, de rir com mais alguém, de sair com mais alguém se não os vossos namorados? É compreensível afastarem-se quando estão num relacionamento, aliás, mesmo que não tivessem arranjado um(a) namorado(a) novo(a), mesmo que tivessem arranjado um amigo novo, o tempo para os outros amigos iria ser menor, porque agora existia mais uma pessoa para passar tempo. 
Há tempo para tudo. Eu sei que quando temos namorado só queremos é estar com essa pessoa blablabla e por vezes abdicamos de muitas coisas para agradar a cara metade ou deixamos de sair porque preferimos ficar em casa com o namorado etc. Mas existe 7 dias da semana. Ou menos um dia passem com os amigos. Eu sei que não é por mal, mas muitas vezes somos todos interesseiros. Porque quando o relacionamento acaba vão logo a correr ter com os amigos porque não têm mais ninguém. E pior... quando um relacionamento dura anos, as pessoas sentem-se tão sozinhas e tão desligadas das outras pessoas que podem mesmo não conseguirem integrar-se com os antigos amigos e entram em depressão. 
Há tempo para namorar, há tempo para estar com os amigos da namorada. Há tempo para estar com os amigos do namorado. Basta serem racionais e pensarem que os amigos não podem ser só um refugio quando não há mais ninguém, mas sim pessoas com sentimentos. 

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Love you.

Sinceramente? Eu sei que existe muito estereótipo do que é ser realmente um amigo blablabla. Ninguém é perfeito, ok? Por isso um verdadeiro amigo não é sempre perfeito para ti. Um verdadeiro amigo não tem de concordar sempre contigo, rir sempre das tuas piadas ou apoiar-te em tudo. Um verdadeiro amigo dá-te um conselho, dá a sua opinião, quando não concorda contigo diz-te, não ri das tuas piadas quando não tem piada. É simples e eficaz. Eu não tenho de consentir tudo o que os meus amigos fazem, e se acho que algo não está certo, eu digo. Eu estou-me a cagar para a reacção dos meus amigos, eles de mim podem esperar tudo menos hipocrisia. De mim esperem verdade e a minha opinião. Não sou capaz de concordar numa coisa que ache errado. Não sou capaz de concordar numa coisa só para parecer bem aos meus amigos. Esqueçam. E já aconteceram milhares de vezes terem medo de me contarem coisas, ou mesmo eu, muitas vezes tenho medo de contar alguma coisa a um amigo... sabem porquê? Lá no fundo sabemos que algo dessa história não está certa. Se estivesse tudo “ok” não tínhamos nenhum receio em contar as coisas uns aos outros.
Não tenham medo de desabar, não tenham medo da reacção dos vossos amigos, na verdade se eles são amigos estão do teu lado, estão a torcer por ti. Se correres riscos serás avisado. Se estiveres no caminho certo serás apoiado. 

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Mudanças.

As pessoas mudam. As pessoas crescem. Há pessoas que mudam para melhor, outras para pior. E outras simplesmente o pokemon não evolui . E este processo é automático, mas saber lidar com ele é que não é assim tão automático. Uns mais simples, outros com mais etiqueta. Uns mais simpáticos, outros mais arrogantes. Uns mais barraqueiros, outros mais chiques. Uns mais maduros, outros crianças. E perceber que as pessoas mudam e não serão mais as mesmas? E perceber que a pessoa em quem depositava confiança já não é mais da minha confiança? E perceber que a pessoa que ria das minhas piadas já não vai rir mais? São estas pequenas coisas que me aborrecem. Aborrece-me pensar que todos amadurecemos e mudamos e os feitios podem vir a chocar. Que feio. É feio pensar que daqui a uns tempos não me vou identificar com pessoas que se calhar já foram melhores amigos. Mas é ser realista. É saber que em 20 amigos, apenas uns 5 devem permanecer presentes. É feio pensar que a secundária muda uma pessoa, que a faculdade muda uma pessoa e ir trabalhar ainda muda mais. É assustador. E se eu não gostar da minha mudança? E se eu não gostar na pessoa que me posso vir a tornar? Aiai. Juro que me passo da cabeça só de pensar nesta porcaria. Tenho um bocado de pânico da mudança e da instabilidade. Tenho um bocado de medo de não saber o que quero mesmo para a minha vida. Tenho um bocado de medo de ser ainda uma criança para tomar grandes decisões de responsabilidade. Tenho medo de errar, tenho medo de fazer tudo errado. Mas por um lado o que não nos mata torna-nos mais fortes, por isso há sempre um caminho a seguir por mais perdidos que estejamos. 

sábado, 23 de julho de 2011

Odeio.

Coisas como :
"ok", "tb", "y", "hum", "fixe", "lol", "tasse", "s", "n" grrrrrrrrrr
(...) Entre outras. Metem-me uma raiva que nem imaginam, nem dá vontade de responder com respostas destas! É só dar desprezo a uma pessoa, LOL, se não querem conversar não respondam e pronto! Acho estúpido apesar de cometer o mesmo erro, passar a vida agarrada ao telemóvel a falar com namorados ou assim. Acho que ao menos nisso aprendi uma boa lição. Não, não sou mais assim, quando não há tema de conversa paro de responder e pronto. Mal meto conversa com alguém e se meter meto só uma vez ou outra e é quando estou realmente interessada em conversar, se quiserem meter conversa, metam vocês. Não quero que tenham razões de queixa, ou que sou chata, ou que sou controladora ou algo do género. Aliás, até acho que é preferível desligar um bocado do telemóvel se não depois pessoalmente não há tema de conversa e torna-se chato. Mas também ou 8 ou 80, passei de chata a desinteressada. Mas prefiro assim LOL. Prefiro ser mulher de poucas palavras, mas de boas palavras. A sério eu olho para trás e só penso: como é possível ter passado dias da minha vida agarrada a um telemóvel a conversar com um rapaz, seja que rapaz for. Que perca de tempo. Na maioria das vezes, o que dizem por telemóvel é tudo uma falsidade, uma ilusão, uma máscara, algo que não conseguem dizer na realidade porque não o sentem. Enfim, acho agradável uma troca de sms's de vez em quando, mas não há necessidade de tornar o telemóvel quase um membro do nosso corpo. Há limites para tudo. Para além do telemóvel ser um objecto que causa problemas de saúde. Previnam-se.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Passado. Será?

É bom recordar o passado. É bom recordarmos todos os relacionamentos amorosos e todas as amizades que já passaram na nossa vida. Há sempre alguma coisa que me faz lembrar das pessoas. Ou outras pessoas, ou músicas, ou atitudes do dia-a-dia. Qualquer coisa. Dou por mim a sorrir quando penso no meu passado, o que quer dizer que além das partes más, as boas superam. Não me recordo de ninguém de quem  guarde rancor, já perdoei toda a gente que faz parte do meu passado. Por vezes até me custa passar por pessoas que já me foram tão próximas e não lhes poder falar, porque não devo, não posso. Mas na verdade é o que mais me apetece fazer. É cagar em tudo e dar um abraço nessas pessoas. É recordar um passado que tivemos em comum. É querer rir em conjunto dos bons momentos. Mas sei lá eu o que essas pessoas pensam de mim. Sei lá se essas pessoas querem tanto quanto eu falar do passado. Mas passado é passado não é? Queremos é futuro!  Dou por mim a pensar em coisas estúpidas quando penso que foi tudo uma falsidade por exemplo quando uma amiga ou um namorado me desilude, mas penso, caga, houveram momentos tão espontâneos, tão genuínos, tão naturais. É impossível ter sido tudo falso. Tinha de haver algum sentimento, tinha. É aí que o meu coração é maior que a minha cabecinha e perdoa tudo. Não esqueço, mas perdoou. E será sempre assim. Se calhar falo tão bem de pessoas que falam tão mal de mim e se calhar falo mal de pessoas que só me querem bem. Mas é assim a lei da vida. Só temos é de nos habituar que algumas pessoas já não fazem mais parte da nossa vida, fizeram, mas já não fazem e provavelmente nunca mais farão. Mal entendidos ou não, está tudo enterrado até vir alguém corajoso, disponível e com vontade em desenterrar todo um passado que todos temos medo em mexer. Medo talvez de descobrir coisas  que não queremos. Medo de nos desiludirmos ainda mais. Mas se calhar remexer só nos faria bem. Incógnita hein.


O que está no passado tem motivos para não fazer parte do seu presente.


terça-feira, 12 de julho de 2011

Acanhadas.

A frase típica é : por mais que tente eu não o consigo esquecer. Sabem que mais? TRETAS. É tudo psicológico. Há amores e amores e na nossa idade os amores são meras paixões. Porque o que hoje é para sempre, amanhã acaba. Mas pronto, é assim mesmo e ainda bem que assim o é. Aquelas paixonetas maiores marcam bastante, podem demorar a serem "esquecidas", mas não é impossível. Agora aquelas paixonetas que é só mera atracção quase, não me venham dizer que não conseguem esquecer aquele ou aquela que só não esquecem porque não querem. E eu falo por mim. Já tive apaixonada, umas vezes mais outras vezes menos. Já quis esquecer um rapaz e esqueci-o rapidamente, ou melhor, deixei de sentir o que sentia, porque esquecer nunca se esquece. Porquê? Porque eu quis. Porque eu tinha vergonha do meu sentimento, tomei a consciência do fim e estabeleci um objectivo: esquecê-lo. E aos poucos deixei de pensar no rapazeco. E hoje mal me lembro dele. Isto já me aconteceu bués vezes. E outras vezes tive um paixoneta mas o moço era tão lindo, tão querido e tão fofo que como não tinha mais nada em que pensar antes de ir para a cama, ia pensar nele. Porquê? Porque assim o quis, porque estabeleci um apoio nele, uma base, um refúgio naquele rapaz. Já que não havia ninguém mais, havia ele. Eu tinha de ter alguém em quem pensar, se não não tinha piada nenhuma. Depois como era? Os meus amigos a lamentarem-se de amores e eu calada? Não, tinha de gostar de alguém com certeza. Agora? Agora posso dizer com CERTEZA não, não gosto de ninguém, nem adormeço a pensar em alguém e muito menos ando atrás de alguém. Estou de olho? Ya, neles todos! Afinal não sou cega, e ainda existem rapazes bonitos por aqui. E mais. Namoros agora? Nunca digas nunca, mas perder mais um ano a gostar de alguém para depois acabar e perdermos contacto ou desiludir-nos ou estarmos presos a algo que não nos deixa viver a nossa juventude? Não, já tive a minha dose. E se algum namoro aí viesse, seria muito diferente, seria muito menos sério. Sabem uma coisa? FALTA UM ANO PARA A FACULDADE! Por isso meus amigos e minhas amigas, sejam cabras ou cabrões ou não, só terão fama durante um ano, depois bazamos daqui ;)  AHAH, aproveitem ;)

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Legalizar.

O que eu hoje me lembrei foi a questão de legalizar as drogas, e pensei também sobre o tabaco... OMG daqui pouco um maço custa 5euros, ganda abuso. Para mim, acho mais inadmissível consumir o tabaco, pois na maioria das pessoas é algo rotineiro... Do que uma vez por outra fumarem ganza.  Mesmo a sério. Porque o tabaco é estúpido, o tabaco é a porcaria de meia dúzia de cigarros que deixam um cheiro horrível, tanto nas roupas como no hálito, e a mim só o cheiro me causa mau estar. Acho que odiaria ter um namorado que fumasse tabaco todos os dias. Algum dia ainda me calha na rifa. Mas para mim ganza é mais naquela. O pessoal fuma e tal, de vez em quando, é como o álcool. Para mim é quase a mesma merda. Ambos alteram o estado NORMAL duma pessoa quando consumido em excesso. Desde que não seja um vício de todos os dias, faz-me menos confusão do que o tabaco... e mais, não percebo porque criticamos (no geral) o consumo de ganzas e não é dada muita importância ao consumo de álcool, se formos a ver é a mesma coisa... e o álcool provoca um elevado número de mortes, ao contrário da ganza. Mas enfim, euuuu na minha vida de 17 anos, nunca me meti em nada dessas coisas, nadinha. Apenas esporadicamente bebo álcool e é quando me pagam porque sou muito forreta para gastar dinheiro em bebidas alcoólicas que por acaso são bastante caras. Meu rico licor beirão *.* 
Eu sou de acordo em que deviam legalizar as drogas, porque nós já temos tanto acesso a esse mundo, que mais era impossível... e se ou menos legalizassem talvez as pessoas achassem "menos mau" fumar e não criticassem tanto... e ao menos o estado ganhava um imposto com isso. Era como as prostitutas! Epá legalizem, assim ganham mais impostos... Olhem que as de luxo são bem caras ;)
Mas o melhor melhor, é não se meterem nessas coisas que é só uma perda de dinheiro e por vezes viciante, por isso ou se é suficientemente inteligente para se meterem nisso, ou então estejam quietos.
O ideal é seguirem o meu exemplo, mas quem sou eu? LOL

segunda-feira, 20 de junho de 2011

A outra será sempre a outra!

Eu sei que passo a vida a falar de relações e de traições e tudo em torno dessas temáticas, mas hoje parei no estudo e comecei a pensar nisto novamente, omg. Bem, hoje estive a pensar muito seriamente acerca de um casamento de 20 anos muito feliz (aparentemente) mas o marido tem uma amante, ou várias amantes. O que eu penso é que a outra será sempre a outra. Ou seja, a amante nunca passará dum escape do marido para obter prazer, para se refugiar. Na verdade, a mulher dele tem em conjunto com ele uma vida inteira, não é um ano, nem dois, são 20. Por mais que o homem a possa trair, tem de sentir algo por ela. Nem que seja amizade, companheirismo, mas algum sentimento destes há-de ter. Já uma amante será só uma noite numa cama. Por exemplo, se a mulher do marido morresse ele possivelmente choraria, mesmo. Porque fora a sua mulher durante 20 anos, independentemente das mil e umas traições, mesmo que não a ame, tem um carinho por ela. Já se uma putazeca que passou uma noite com ele morresse, possivelmente era lhe quase indiferente. 
Se um dia a mulher vir a descobrir das traições do marido, provavelmente divorcia-se. Essa mulher como é uma boa pessoa (apesar de não ser alvo de atracção do marido) consegue reconstruir a sua vida ao lado de outro homem que a ache perfeita tal e qual como ela a é. Já o marido, o marido se calhar até se tenta juntar com a amante, das duas uma: ou a própria amante recusa-se a entrar numa relação com o marido ou até aceita entrar nessa aventura, mas dias, meses mais tarde separam-se. Porquê? Porque a amante não passa duma pessoa fútil que só é boa na cama, e o marido sente a falta da mulher.. mulher essa que pode não ser perfeita, pode não ser bonita e boa na cama, mas é a mãe dos seus filhos, é a companheira duma vida, é uma eterna amiga, a pessoa que provavelmente o conhece melhor. Depois o que acontece? O marido depois do fracasso de relações atrás de relações, cansa-se dessa vida mundana e quer voltar para a mulher, está arrependido, quer a sua estabilidade e rotina de volta. Mas e agora? Agora a mulher vai lhe bater com a porta na cara, porque já é feliz noutra família e não precisa do marido para nada. Foi bom enquanto durou, apesar de ter sido mentira ou não, saudades? Sim, talvez deixe... mas a felicidade é tanta nesta nova família que ela nem sequer tem tempo para se lembrar que tem saudades dos momentos passados com o ex-marido.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Acompanhada, sempre.

Escolher entre estar sozinha ou acompanhada? Acompanhada, sempre! Para quê estar sozinha? Para me pôr a pensar em coisas parvas, remoer a cabeça com indecisões e recordar o passado? Não. Não faz sentido, não digo que não seja importante, mas talvez porque não queira ter essas recordações, também não queira estar sozinha. E quando me refiro a sozinha não é a solteira, é a sozinha, sem ninguém à minha volta. Quando estou sozinha das duas uma : ou farto-me de rir ou choro bastante. Para isso, mais vale estar junto dos meus amigos que não deixam a lágrima cair quando ela está mesmo pronta a escorrer pelo meu rosto abaixo, porque eles me fazem esquecer os problemas e ver sempre as coisas pelo lado positivo. Porque sempre que preciso tenho um abraço, um beijo, um carinho, um aconchego. A verdade é que apesar de não ter nada a esconder, ou quase nada porque há sempre algum segredo dentro de cada pessoa, eu não mostro muitas das vezes a minha fragilidade, mas isso é uma defesa minha para me sentir bem. Se eu acreditar que não se passa nada de grave ou assim, as coisas acabam por parecer menos graves e importantes e eu acabo por resolvê-las e dar a volta por cima. Por isso o meu lema será sempre sorrir perante toda e qualquer uma situação, por mais dificil que seja. Um sorriso traz sempre um brilho especial à pessoa. A primeira coisa que reparo numa pessoa, é a sua expressão e o seu sorriso. Odeio sorrisos falsos e cínicos. Gosto sim daquelas gargalhadas que vêm cá do fundo e que são mesmo sentidas, mesmo mesmo. Essas sim! :D
Na companhia de pessoas há sempre festa, há sempre animação e não há espaço para depressão. Prefiro agitação ao silêncio, sendo que por vezes o silêncio dá-nos muitas mais respostas que quando há barulho, mas essas respostas implicam pensar, implicam recordar, implicam passado. Não é que eu tenho medo do passado, mas não gosto muito de passados mal resolvidos, apesar de ele estar bem resolvido, mas as coisas podiam ter sido feitas doutra forma em determinadas circunstâncias. 

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Saudades avô.

Dei por mim a ver fotografias tuas e a começar a chorar. Fazes-me tanta falta avô : $ Fazes muita mesmo. Afinal foste TU que me criaste. Foste TU quem me ensinou metade das coisas que sei hoje. Foste TU que me repreendeste sempre quando foi preciso. Foste TU que me fez dar as maiores gargalhas. Foste como um pai para mim. És um homem de invejar. MESMO. Porque tu sempre foste bastante trabalhador, sempre te mataste até não poderes mais. Ainda me lembro de eu brincar com as tuas moletas e de tu ficares zangado comigo por não gostares de me ver a andar de moletas, mas eu achava tanta piada. Eu gostava tanto quando tu ficavas chateado e vinhas a correr atrás de mim mas nunca tinhas coragem de me tocar. Eu ainda me lembro que adoravas quando eu te enchia o rosto de beijinhos. Eu não podia ir a tua casa sem te dar no mínimo uns 4 beijinhos, não era? Eu lembro-me tão bem da tua reacção quando soubeste que tinhas diabetes e do que te custou mudar totalmente a forma como vivias.. gostavas de comer muito não era? Lembraste daqueles bitoques que pedias a avó para me fazer porque eu vinha cheia de fome da escola?
Tu sempre foste um homem muito sério, rígido, exigente, perfeccionista. Mas quando estavas comigo, não conseguias não mostrar o teu sorriso pois não? Nunca foste mau para mim, muito pelo contrário. Sempre foste um GRANDE exemplo. E serás todo o sempre. E quando ficaste doente, mesmo sabendo que havia mais possibilidades de morreres do que ficares bons, foste forte! Foste forte porque arriscaste tudo o que tinhas, a vida. Quiseste fazer aquela operação e o teu coração não aguentou :c Eu lembro-me tão bem do último dia em que te vi. Lembro-me como se fosse ontem. Lembro-me de te ir visitar ao hospital e de estar a falar contigo, disseste para ter juízo blabla e no final, lembraste? Deste-me um abraço tão forte, tão forte que eu jamais esquecerei. Sentiste que estava na hora da despedida não foi? Já eu nunca pensei que fosse. Eu naquela quinta-feira ia visitar-te, ia durante a tarde, quando recebi o telefonema do pai a dizer que já não podia ir ver-te porque já não estavas lá :/ Nem coragem para me dizerem que tinhas morrido tiveram! Odeio o dia 6 de Novembro. Odeio. Tenho uma fotografia na sala tua, que ofereci à mãe e à avó pelo Natal e essa fotografia tem uma estrela que brilha... podes ter a certeza que brilharás sempre no meu coração. Amo-te.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Nada é para sempre.

Juro que não percebo qual é a piada de andar com duas pessoas ao mesmo tempo. É que se tiverem uma explicação lógica, eu gostaria mesmo de compreender. Primeiro, se isso acontece é porque não gostam mesmo das pessoas, porque se não não fariam uma coisa dessas, quer dizer, a não ser que amassem as duas, mas eu não acredito que possamos amar 2 pessoas ou mais ao mesmo tempo. E mesmo que isso fosse possível, das duas uma, ou se opta por alguém ou não se opta por ninguém e fica-se sozinho enquanto as coisas na cabeça ainda não estiverem bem esclarecidas. Agora andar com duas? Tipo, é que depois nem dão a devida atenção a uma nem à outra, para além de ser uma autêntica falta de respeito. Quer dizer uma pessoa entrega-se a outra de alma e coração, enquanto o parceiro (a) está com outra pessoa também. Mas agora andamos a partilhar namorados (as)? Que sentido isto faz? É ser "garanhão"? É "tenho o que quero quando quero" ou "consigo todas (os) ", ou "faço alta jogo". Uma pessoa quando assume uma relação com outra, deve ser séria e ponto final. Uma pessoa deve ter mesmo a certeza de que gosta dessa pessoa. E se um dia vir a deixar de gostar, acaba-se. Ponto final! Também acontece deixarmos de estar apaixonados. Mas, para mim, as pessoas ficam sempre no meu coração, na minha memória. Acho que todos aqueles que amei, no fundo, ainda amo, amo todos os momentos que vivi. Porque marcam. E trair? Qual é a necessidade de trair? Se uma pessoa quer estar com outra se não a namorada(o) epá acabe o relacionamento! Coisa mais porca que pode haver é traições. Mesmo a sério, uma pessoa até pode querer perdoar uma traição, mas nunca se esquece. Por mais esforços que se façam para voltar a confiar nessa pessoa a 100%, por vezes até voltamos a confiar, mas não esquecemos, aquele sentimento de raiva, de desilusão permanece cá dentro. Por isso, é que eu acho, e sei do que falo, não vale a pena perdoar este tipo de coisas. É que se eu ainda fosse casada ou algo do género, possivelmente ponderava a situação, nomeadamente se tivesse filhos. Mas agora, nesta altura em que 1 em cada 1000 relacionamentos é que é para o resto da vida, se tanto. Não vale a pena perdoarmos este tipo de coisas, se é que isto tem algum tipo de perdão. E só por quem passa pela dor duma traição é que pode falar, e cada um sabe de si. Porque em todos os relacionamentos a "história" muda, por isso nunca devemos julgar as decisões das outras pessoas. Mas por vezes abrem-nos os olhos quando estamos a agir de forma errada, porque por vezes também quem está de fora, tem uma visão mais real das coisas, ou não. E outra coisa que eu não percebo é quando se fazem a uns (umas)  20 ao mesmo tempo. Se calhar, se se concentrarem apenas num (a), conseguem conquistá-la como tanto desejam. Agora, não me venham cá com merdas. Ninguém gosta que um rapaz ou uma rapariga se ande a fazer a meio mundo. É que se nos querem fazer sentir especiais, não é por aí, porque se se fazem a tanta gente, onde está o especial em nós? Só fazem com que nos afastemos dessa gente. Odeio isto. Mudei tanto a visão que tenho das coisas, de um ano para o outro :o Ah, e mais uma coisa : NADA é para SEMPRE.

domingo, 15 de maio de 2011

Defeitos.

Porque é que numa dedicatória, todas as pessoas, ou quase todas, só se lembram de falar bem de nós e de dizer as nossas qualidades quando nós temos imensos defeitos? IMENSOS mesmo! Eu não tenho medo ou receio que me digam o que pensam de mim. Até porque os meus amigos gostam de mim com os meus defeitos e as minhas qualidades, eu não vou mudar. Nem tenho de o fazer, nem por eles nem por ninguém. Já me conheceram assim. Mas podem criticar-me, se calhar não vou achar PIADA nenhuma naquele momento, mas se calhar vou para casa a pensar no assunto. Se calhar até vos dou razão, se calhar nem me apercebo de certas atitudes que tomo. Se calhar acontece porque tem de acontecer, sou como tenho de ser. Uma pessoa pode tentar melhorar um pouco os seus defeitos, mas no fundo continua sempre a mesma. Superficialmente até pode parecer diferente, mas no fundo eles estão lá. Esses malditos defeitos. Enfim, é como tudo.
Eu tenho noção que, em casa especialmente, tenho um feitio lixado. Eu também gosto de dormir muito, gosto de não fazer nada, gosto de dançar, gosto de estar no computador, quando podia ou deveria estar a ajudar os meus pais. Eu devia ser mais activa cá em casa, eu sei! Eu bem sei que há pessoas que ajudam mais os pais do que eu, mas que também existem pessoas que não os ajudam sequer, mas eu gostava de ter mais vontade de agir, em vez de ficar sentada a vê-los trabalhar que nem cães, sim porque eles matam-se. Quanto menos fizer, melhor eu estou. O que é que custa arrumar a loiça, fazer a cama, pôr a mesa e arrumar a casa? Não custa nada, nada. Mas ainda assim, tenho pouca vontade de o fazer.
O que é que custa eu ser mais tolerante com a minha avó? O que é que custa? Porque é que eu expludo logo com ela à mínima palavra que ela diga e que não me agrade? Ela é minha avó! Eu devo-lhe respeito. Porque é que eu sou má para ela? Porque é que eu passo a vida a criticá-la e a acho insuportável? Porque é que a minha paciência não é maior?
Porque é que eu tenho imensos ciúmes do meu irmão? Porque é que eu fico escandalizada quando lhe dão bué valor e a mim não? Porque é que isto acontece? Porque é que eu acho que tenho os mesmo direitos que ele, que tem 23 anos e já mora fora de casa? Porque é que eu quero ser mais adulta do que devia? Porque é que me armo em esperta?
Porque é que eu fico na azia quando gozam comigo? Ou porque é que eu sou tão stressada? Porque é que eu sou tão responsável para umas coisas e para outras não? Porque é que eu sou tão cobarde? Porque é que eu descrimino pessoas, mesmo quando não quero? Porque é que faço juízos de valor? Porque é que sou cusca? Porque é que é que dou importância à vaidade? Porque é que eu sou tão egoísta, tão complicada, tão confusa, tão teimosa, tão estúpida?


Porque sou.

sábado, 14 de maio de 2011

Príncipe? Não.

Não. Não preciso de nenhum príncipe encantado. Não preciso de ninguém que me diga palavras bonitas a todo o momento, que me faça festinhas e passe a vida a dar-me carinho. Não preciso de beijinhos a toda a hora nem de estar com alguém a todo o momento. Não preciso de receber mensagens de minuto a minuto ou de hora a hora. Não preciso de presentes. Não preciso de ninguém lindo, inteligente ou perspicaz. Seria um sonho ter isto tudo não seria? Mas não existe ninguém assim e muito menos sonho com isso. Apenas preciso de alguém que me ame, que me respeite e que esteja comigo quando mais necessito. Preciso de alguém que me limpe as lágrimas, alguém que seja meu amigo independentemente de tudo o que possa acontecer, de alguém que me abrace quando precise. Preciso sim de alguém que seja sincero comigo e que não tenha medo de me dizer as verdades, mesmo que elas custem ouvir. Preciso sim de um Homem às direitas. Não preciso de palavras ou de conversas. Preciso sim de ficar descansada quando olhar para essa pessoa, preciso sim de ver nos seus olhos o que não diz por palavras. Não preciso de alguém que goste de sair, alguém que mostre aos outros que me ama, alguém que seja sociável, alguém que seja perfeito. Não. Apenas peço uma pessoa que me ame. E se me amar, não será falso para comigo, não me traíra e jamais me desiludirá. Porque quem ama perdoa. Mas há coisas que não se perdoam. Há alturas na vida que temos de saber dizer não. Há pessoas na vida que não merecem nem uma nem duas nem três oportunidades. As pessoas erram, é verdade. Mas há erros e erros. E ainda bem que os há, como em Filosofia aprendi, são os erros que nos instruem. Mas porque é que eu dou sempre uma segunda oportunidade? Porque tenho um coração enorme. Mas, de que vale ter um coração enorme e perdoar essas pessoas que erraram, se essas pessoas nos voltam a magoar e destruir cada pedaço do nosso coração? É complicado não é? Ou somos nós que tornamos "isto" complicado? Por isso é que cada vez mais acho e com certezas, que mais vale viver do que pensar tanto. 

sábado, 7 de maio de 2011

Liberdade.

Ontem disseram-me que eu não perdia nada, que ia a tudo. Se for a ver bem, realmente estou metida em tudo para que sou convidada, não falto a nada. Os meus pais só podem ser os melhores. Deixam-me sair sempre, ou quase sempre que quero. Os meus pais deixam-me dormir fora de casa, seja em casa de amigos ou amigas. Deixaram ir a Gouveia. Deixam-me sair à noite todos os fins-de-semana. Deixam-me passar o dia inteiro fora de casa. Deixam-me ir ao cinema, ao centro comercial, aos aniversários todos (acreditem que são MUITOS). Deixam-me ir passar férias. Deixam-me ir a todos os jantares da turma.Opá, eu só posso ser alta sortuda. E mimada? Ya sou muitoo, mas isso é mau? Sei que se calhar se agisse doutra forma com eles não teria todas estas regalias. Se fosse má para eles, se tivesse má notas, se não ajudasse em casa, se não os respeitasse. Tipo, é justo. Mas mesmo assim, nem todos os pais são assim :D Ah yeaaaah, adoro-vos *.* E mais sortuda sou em ter um irmão que me vai buscar quando quero. Sim, por vezes venho mais cedo das saídas porque o meu irmão vai dormir a essa hora... eu bem sei que o meu pai é Homem, como já aconteceu várias vezes, para se levantar da cama e ir-me buscar as horas que quiser. Mas eu odeio abusar, por isso dou a volta doutra forma. Outro problema é o dinheiro. Eu não gosto muito de pedir dinheiro e quando peço gasto o mínimo possível. Odeio abusar mesmo. Quem não tem dinheiro não tem vícios, não é verdade? Mas quando eu não peço, eles perguntam sempre se preciso : $ Ai papis <3
Acreditem que dou muito a valor a toda a confiança que depositam em mim e à liberdade que dão. E como vocês tantas vezes dizem, eu só me vou deitar na cama que fizer. E no que depender de mim, farei a cama sempre da melhor forma possível. Bem sei que qualquer passo em falso estrago tudo o que tenho, mas eu sou responsável :) Um grande obrigada ! 

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Melhor dedicatória.

  • "Quando estou triste, és tu! És tu que aturas as minhas birras e limpas as minhas lágrimas. Mas... quando estou contente és tu minha ganda amiga. És tu que me fazes partir a cáca a rir e me pões feliz. "
  • "O mundo pode estar em catástrofe, mas tu simplesmente estás a sorrir."
  • "Consegues contagiar toda a gente com esse sorriso aberto e lindo que tens sempre nos lábios, mesmo que as coisas não estejam fáceis para o teu lado."
  • "Por onde passas deixas um rasto de boa disposição que faz com que ninguém se esqueça de ti."
  • "És um modelo para quem te conhece, tanta inteligência é de invejar."
  • "Promete-me que vais continuar com essa eterna felicidade que só tu tens e essa maneira ternurenta de amar os teus amigos."
  • "És das pessoas que mais admiro, acredita! Genuína. Amiga. Verdadeira. Apaixonada. Num ano apenas consegui perceber que és isto tudo e muito mais. Estiveste sempre a meu lado quando sorri, quando chorei, ou apenas quando de um abraço precisei. Conheci das pessoas mais fantásticas que alguém pode conhecer e tenho muito orgulho em que essa pessoa sejas tu!"
  • "Esse teu sorriso contagiante põe-me a sorrir todos os dias, essa palavra querida esteve sempre lá quando necessitei e esse abraço estava lá todos os dias. Tu transbordas alegria para todas as pessoas que te rodeiam e isso ainda te torna mais especial."
  • "Apenas há meses te conheci, mas parece que já foi há anos, entraste na minha vida e agora não quero que saias... ÉS-ME TANTO =)"
  • "Nunca esquecerei que só contigo é que sou totalmente feliz! 7 Inagualáveis meses de namoro tornaram-me um Homem criado por ti."

terça-feira, 3 de maio de 2011

Dedicatórias da família.

Querida filha, começo por dizer o quanto és importante para mim. És muito meiga, gosto muito de ti e adoro quando me dás beijinhos. Sempre foste uma filha dedicada, tenho muito orgulho em ti! Tens dado muitas alegrias, és uma aluna brilhante. Parabéns, contínua o mesmo que tens sido ate agora <3
Mãe
Querida filha espero que consigas os teus objectivos, pois eu cá estarei para dar-te força, não tenhas medo. És forte, inteligente, e poderosa, de forma que tens-me dado muitas alegrias. Espero que sigas em frente, pois tens boas perninhas para andar. Contínua assim para eu orgulhar-me sempre de ti. 
Pai
Cada dia que passa, vendo o teu trajecto, cada vez tenho mais orgulho em ser teu irmão. Aproveita todas as oportunidades que a vida tem para nos dar e nunca desistas. 
Mano
A Jéssica é uma boa amiga das avós, muito estudiosa e carinhosa.
Jéssica gosto muito de ti e orgulho-me muito da neta que tenho.
Avós

Quem tem família tem tudo. Podem ter a certeza que eu sou como sou porque há pessoas como vocês que me rodeiam. Fui criada por vocês, amo-vos !

terça-feira, 5 de abril de 2011

Signo.

Capricórnio:


Características: calmos, tímidos, reservados, pacientes, disciplinados, trabalhadores, cautelosos, responsáveis, preocupados, ambiciosos, resistentes, comedidos, sérios, divertidos, espertos, perspicazes, controladores, fieis e conquistadores.

Profissão: é o signo dos grandes administradores, dos políticos e de todos os que constroem projectos de enorme envergadura social. 

Beijo: o beijo capricorniano é contido, porém calculado. Ele sabe onde quer chegar, ele sabe sempre. Portanto, não se iluda com aquele jeitinho sóbrio e super-educado. Capricórnio não perde a sua chance. Encanta-te primeiro pelas palavras, pela sensatez, e quando tu te apercebes já estás a ser beijado! Portanto, ele não é lento, é oportuno, estratégico. Faz parte de seu jogo de sedução ter um certo controlo da situação.

Sexualidade: gosta de dominar, e acima de tudo adora satisfazer-se plenamente. Uma vez desperta para o desejo sexual, ira lutar feroz e selvaticamente para atingir o cúmulo do prazer.
É na intimidade que ela revela a sua verdadeira natureza erótica e tira os véus de uma sexualidade madura e devotada. Faz amor com profundidade, não tem urgências juvenis, cultiva a perfeição de quem sabe o que e como quer.
Como acontece com os bons vinhos, o sexo com o capricorniano vão ficando mais saboroso com o passar do tempo, quando a confiança e a segurança liberam suas defesas.

Observações:
-Apesar de levarem o seu tempo a percorrer o caminho traçado, fazem-no de forma segura e sem colocar o pé em falso, e sem mudar de direcção.
-Preocupam-se bastante com a sua reputação e sentem a necessidade máxima de realização pessoal.
-Acham-se merecedores de retribuição por tudo o que contribuem, gostando de ser reconhecidos por isso.
-Capricórnio é daqueles que aparenta mais velho quando jovem, e mais jovem quando velho. 
- É fiel nas amizades e no amor, mas tem muito pudor em manifestar os seus sentimentos.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Em cinquenta e três minutos? Hum..

Eu quereria gastar esses minutos com as pessoas mais importantes da minha vida e a fazer aquilo que mais me dá prazer. Não gastaria a jogar computador ou a ver televisão, ou coisas do género, isso faço eu demasiado tempo por semana, isso sim, um desperdício de tempo.
Sendo assim, estaria 10 minutos com o meu namorado. Daria para matar as saudades que existem sempre depois de uns breves segundos de distância; Aproveitaria para falar um pouco com ele, porque é sempre bom conversar, pois o diálogo é a base de uma relação, seja qual ela for; Ahh e para ver aquele sorriso encantador que ele traz sempre no rosto e que me deixa sempre muito feliz; esses minutos passados a lado dele também serviriam para me alegrar e completar o dia.
 Estaria 15 com os meus pais, talvez a contar-lhes como foi a minha semana, dizer-lhes o quanto gosto deles, discutir algum problema ou mesmo na brincadeira. Era importante estes 15 minutos, pois apesar de nós sermos uma família bastante unida e com uma grande relação, mais um tempinho de convivência só faz com que os laços se fortaleçam ainda mais, nada melhor que um momento familiar, é sempre tão especial, eles escutam-me, e eu escuto-os a eles e entendemo-nos assim, eles ficam ocorrentes da minha vida de adolescente e eu fico a par dos problemas dos “adultos”, aprendemos assim uns com os outros, eles sentem que podem confiar em mim por eu desabafar com eles, e eu sinto-me a crescer porque eles partilham experiencias comigo.
Como não poderia deixar de falar, o meu irmão teria de fazer parte do programa, então parece-me bem uns 10 minutos para lhe chatear, hum… acho que iria aproveitar para atrofiar com ele, fazer aquelas brincadeiras de irmãos que só nós sabemos fazê-las, ou passaríamos esse tempo a contar episódios do nosso dia-a-dia ou umas piadas para nos rirmos como perdidos.
Tirava nem que fosse uns 10 minutos para dedicar tempo às minhas avós, então nesta fase da vida, cada vez mais curta, infelizmente, quanto mais tempo junto delas melhor, pois não se sabe o dia de amanha e elas necessitam muito de atenção, nem que seja para contar como era a vida delas antigamente, mesmo assim, mesmo tornando-se um pouco chato de se estar sempre a ouvir, tiro sempre daquelas conversas uma lição de vida e fico com uma vontade enorme de estudar para não ter que sofrer tanto como elas sofreram quando eram ainda activas.
Os últimos 8 minutos, guardei-os para os meus amigos, está certo que em 8 minutos não dá para grande coisa, mas não posso esticar mais… por isso, aproveitava o tempo para lhes dizer o papel fundamental que têm na minha vida, reconhecia então, o lugar que eles me ocupam no coração, a alegria que me dão, os amigos especiais que são. Fica muito “bonitinho” dizer “este é o meu melhor amigo e aquele também!” Há que saber reconhecer, concordo, mas tantas vezes se usa esse termo só porque fica bem, não pelo sentimento, não pela pessoa, mas porque se é atraído a dizer isso. Em 8 minutos dir-lhes-ia que eles são amigos sim, mas não porque fica bem, mas sim porque o merecem ouvir, porque sempre estiveram ao meu lado.

Trabalho de Moral, 10ano.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Felicidade.

A felicidade não está em viver, mas em saber viver. Temos de saber dar valor ao que temos, temos de aproveitar todos os momentos ao máximo! O ser humano está tão obcecado em ser feliz, que não encontra a verdadeira felicidade e esta estão mesmo ao nosso lado!
A felicidade está presente num olhar, num gesto, num carinho, num ruído, mas nós não damos valor aos nossos órgãos sensoriais e muito menos ao coração, pois este órgão é o princípio da felicidade. Cada pormenor, cada momento, tudo, tudo conta!
O ser humano não pode ser tão exigente, apenas tem de ser como é, naturalmente… mas não, queremos sempre mais e mais, somos egoístas, nunca estamos satisfeitos com nada!
Se juntarmos todos os pequenos momentos, vamos ver que estes já se tornaram num grande momento. Temos um exemplo muito presente: como as pessoas não ligarem a moedas de um cêntimo, mas muitas moedas de um cêntimo originam dinheiro, e como as moedas, os pequenos momentos poderão se tornar em grandes.
E a beleza de viver é ser feliz, é amar… só seremos felizes se amarmos, se sonharmos, se nos magoarmos, se aprendermos, se reflectirmos, se passarmos por todas e mais algumas experiências que possam enriquecer o nosso ser.
Mas por outro lado… de que adianta isto tudo? Para que serve eu ser feliz? Ganharei alguma coisa com isso? Para que quero eu ganhar alguma coisa? É estas pequenas questões que me fazem pensar bastante no que estou a fazer aqui, o que estou a viver e na forma como vivo. Se calhar viemos ao mundo simplesmente para sofrer, para procurar a felicidade e esta se calhar nem existe, se calhar não passa duma ilusão que todos temos, numa obsessão. No entanto, parece que ninguém pensa nisto, por vezes penso que devo ser louca para pensar nestas coisas, se calhar não tenho mais nada para fazer e penso nelas, mas a verdade é que estas questões me percorrem a mente e não obtenho respostas e isto é extremamente frustrante.
Felicidade, pelo dicionário consta que é estado de quem é feliz, contentamento, bem-estar, acontecimento feliz, bom êxito, boa fortuna, sorte, ventura… Eu quero acreditar que sim, que a felicidade existe e que o dicionário a descreve correctamente, que merece a pena viver, que sou feliz… Bem, ou menos estou sempre a rir, quererá isto dizer alguma coisa? :) 

Trabalho de Moral, 10ano.

terça-feira, 22 de março de 2011

Amo-te mamy.

Mãe, tu podes estar descansada, tu conheces-me. Eu conto-te tudo ou quase tudo! Eu não fumo nem tabaco nem nenhuma ganza, eu agora nem sequer bebo. Tu sabes, eu preocupo-me bastante com a minha saúde, eu já percebi que não posso consumir qualquer coisa que me venha a cabeça. Eu não descrimino ninguém por não seguirem o mesmo caminho que eu, eu dou-me com toda a gente e adoro essa gente! Mas não concordo com a vida que levam, essas merdas só fazem mal. Não penses que eu sou santinha. Mas a verdade é que sou contra essas cenas. Já fui mais, é verdade, mas não vou nessa. E não tenho vergonha de o dizer. Podes ter todas as incertezas do mundo enquanto mãe, mas nem eu nem o mano te damos razões de queixa, pelo menos acerca desses problemas. Dá graças a Deus pela educação que nos deste. Eu sei que é normal a tua preocupação enquanto mãe, mas tu confias em mim que eu sei. Tu deixaste-me ir a Gouveia sem hesitação e tu sabes bem que cenas há para lá. Eu não vou morrer, descansa. Eu sei cuidar de mim, eu sou responsável. Não te preocupes que não me vou meter com o primeiro rapaz que me aparecer à frente. Eu não sou assim. É contra os meus princípios, mas também não te vou dizer que não vou estar com alguém, logo se vê. Mas lá ou cá é a mesma coisa, eu também posso estar com alguém cá. Eu sei que agora tens receio nas relações em que me meto, já que ficaste com má impressão do meu último relacionamento. Mas eu já te disse, eu quero paz. Ter o tempo para fazer o “luto” da relação, eu preciso deste tempo sozinha. Afinal já lá vão uns meses que não sei o que são beijos, carinhos e afectos por parte de rapazes. Eu não sou burra. Se eu me meter nalguma coisa eu sem bem no que me estou a meter. Eu só sou ingénua se eu quiser. Eu sei que vais novamente voltar a falar do mesmo de sempre, que correu mal. E daí? Descansa, eu não volto tão depressa com um rapaz a casa para tu conheceres. Não quero. Eu amo-te mãe, amo-te mesmo. Espero nunca te vir a desiludir, farei por isso pelo menos. És a melhor. Sem ti e sem o pai nada era, nada faria sentido. Obrigada por tudo, por todas as conversas, por todos os conselhos, por todas as discussões, pelo teu apoio incondicional. Eu sou o espelho da tua educação, tornaste-me uma pessoa integra, madura e forte. São muito papis <3

segunda-feira, 21 de março de 2011

Suícidio, cobardia ou coragem?

Define-se suicídio como uma atitude individual, de livre vontade, de acabar com a própria vida por acto deliberado, causado por um elevado grau de desespero e sofrimento, geralmente de nível emocional, sentimental, mas também poderá ser causado por motivos económicos, entre outros.
As maiorias das pessoas que cometem o suicídio estão gravemente doentes, com uma profunda depressão. Não pensem que o suicídio só acontece aos amigos dos outros, o suicídio está presente em todos os estratos sociais e não conhece fronteiras.
De dia para dia os casos de suicídio vão aumentando, mas porquê? Porquê é que as pessoas cometem este acto de pôr fim à sua vida? Por vezes penso no desespero que se vive para chegar a esse ponto. A vida poderá ser assim tão insuportável e desmotivante para esse acto de coragem? Sim, já pensei que eles fossem cobardes ao se suicidarem, mas agora penso que não, penso que só com muita coragem é que uma pessoa consegue acabar com a própria vida, pois não é algo que se tome de ânimo leve.
Todos nós temos os nossos problemas, uns mais graves que outros, certamente. Sei que há pessoas com baixa auto-estima, desanimadas perante a vida, com uma atitude pessimista, sentem-se imbecis, perdidas, frágeis, insignificantes e até inúteis. Estes sentimentos levam ao completo desinteresse, ao temperamento depressivo. Há demasiadas razões para se chegar a este estado, ou por insucesso profissional, ou por um amor não correspondido, ou por uma vida de dificuldades financeiras, entre outros.
Há momentos em que nos sentimos sós, abandonados, um tal desespero e uma intensa dor que se chega a desejar nunca ter nascido ou então desaparecer, morrer. Só que há uns que ficam pelo pensamento apenas, e esse pensamento só lhe percorre durante algum tempo pois há falta de coragem, pois não querem fazer sofrer as pessoas que o adoram; outros acabam mesmo por passar do pensamento à acção.
Sei que as vezes a vida pode nem parecer ter sentido, que muitas vezes sentimo-nos sós neste mundo agitado, mas tudo depende de nós, pois aquilo que não nos destrói, torna-nos mais fortes. 

Trabalho de Moral, 10Ano.

terça-feira, 1 de março de 2011

Há gente que me mete nojo.

Nós somos tão egoístas. Como é que nós podemos nos queixar tanto? Fogo, eu passo a vida a queixar-me por tudo e por nada. Ou “tenho uma beca de fome”, ou “tenho frio”, ou “Rapaz X demora a responder-me a uma sms”, ou “A minha mãe é uma chata”, ou “porque é que isto tinha de acontecer a mim?” Para quê? Adianta alguma coisa eu queixar-me aos outros? As coisas não melhoram e só chateio as pessoas, coitadinhas. E depois o que mais me enerva é que eu queixo-me de problemas tão pequeninos, mas que para mim parecem tão grandes! Temos sempre a tendência a exagerar nas coisas, a fazer uma tempestade num copo de água. De que vale uma pessoa estar triste? De que vale?! Em tudo o que possa acontecer na vida, em qualquer tragédia há sempre um lado positivo e nós temos de encontrar esse lado e agarrar-nos a ele com unhas e dentes e esquecer tudo o resto. É difícil mas não é impossível. Eu acho que as pessoas querem tanto serem felizes que às vezes têm medo de o ser. Esse medo também é outro mal que me enerva! Porque raio temos medo de coisas estúpidas tipo aranhas e ratos, why? É que tipo e depois ainda há aqueles medos mais estúpidos, tipo as gajas então é do pior: “ah e tal, não vou dizer-lhe que o amo porque tenho medo de não ser correspondida” (então amiga, estás mal, porque quem não tem coragem de fazer algo tão simples e arriscar, não vence nada na vida e não conseguirá lidar com nenhum desgosto, preferes viver na ignorância do que saber a verdade, que triste). E depois à aquelas que não têm coragem de acabar com o namorado : “Eu gosto tanto dele, ele tem os seus defeitos, mas ele é tão querido” (quando na maioria das vezes o gajo é sempre um bruto e depois manda uma sms a dizer que a ama e ele já é um querido, e uma gaja derrete-se, que triste). Rapazes há muitos e não há necessidade duma pessoa subter-se a certas coisas. Nesta idade uma pessoa ama lá alguém, opá -.- Já acreditei mais nisso. Eu estou para aqui a mandar bitaites porque eu sou a mesma merda, puta de vida (oh, já me estou a queixar -.-). Mas é assim, façam o que eu digo não façam o que eu faço. Mas se fizerem o que eu faço também não é mau, que eu até sou boa rapariga. 
O pior é mesmo quando acreditamos nas pessoas e ficamos desiludidos com elas porque elas não correspondem às nossas expectativas. O medo, o medo que temos faz parte do passado, porque foram episódios do passado que nos levam a ter medo que esses episódios se repitam no futuro. O medo é um obstáculo na nossa vida. Ele condiciona tantas e determinadas decisões diárias, o medo não nos deixa viver como queremos. Há que superar o medo, porque temos de estar conscientes que ele está sempre presente nas nossas vidas, mas que é possível lidar com ele, se assim o quisermos. Nunca estamos sozinhos em nada, há sempre alguém que nos ajuda numa situação mais difícil, por isso, é possível seguir em frente, apesar da mágoa, e enfrentar o medo.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Afinal ser saudável até pode ser divertido.

Esta semana tenho tentado dar um novo rumo à minha vida. E tenho aprendido muitas coisas novas. O meu maior objectivo era cuidar da minha alimentação, alimentação esta que é horrível, só como porcarias, e quando como, como em excesso. Eu adoro comer por isso mexer na minha dieta é um verdadeiro desafio. Mas eu vou conseguir, esta semana portei-me bem e não custou assim tanto. Aquele programa “biggest loser” tem-me encorajado a mudar a minha atitude, faz-me pensar seriamente se estar sentada no sofá a comer bolachas me adianta de alguma coisa e se não é preferível ir correr ou andar de bicicleta. Então, esta semana foi um grande desafio. Optei por fazer exercício quase todos os dias e tenho-o feito. Quando não ando de bicicleta, corro. Fazer exercício acompanhada é bem mais divertido do que fazê-lo sozinha. Mas fazer sozinha não se torna assim tão secante, basta-me um MP3 e eu fico logo animada. E sabem que mais? Eu sinto-me bem, sinto-me mais leve e tomar banho nunca soube tão bem como agora. Sabe tão bem a água a escorrer pelo corpo depois de um desgaste físico tão grande. Agora não como bolos e evito outras barbaridades. Bebo muitas mais vezes água e como todos os dias sopa. Não custa assim muito, é uma questão de hábito, e se isso ajuda a minha saúde, eu habituar-me-ei certamente. Estou orgulhosa de mim, porque eu costumo ser muito preguiçosa. Sempre que eu decidia que tinha de começar a correr ou isso arranjava sempre desculpas para não o fazer, ou “está frio”, ou “está a chover” ou “preciso de estudar”, quando isso é apenas desculpas. Porque se é uma questão de tempo, se eu precisar de estudar, então o tempo que preciso para fazer exercício posso retirar ao tempo que estou no computador, que é absurdo. Se está a chover posso fazer exercício em casa. Se está frio vou mais agasalhada. Há solução para tudo. É preciso é que haja força de vontade em mudar, e eu tenho-a. O meu colesterol há-de reduzir e eu hei-de ficar mais saudável.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

És o meu orgulho.

Não tens noção, tu és o meu MAIOR orgulho. É em ti que eu me baseio, és tu o meu ídolo, és tu que eu ambiciono ser. És um exemplo para mim. És lindo, inteligente, simpático, amigo, bom filho e bom irmão. Um dia quero ser como tu, ou pelo menos parecida. Tu sempre foste um excelente aluno, aluno de invejar, mesmo. Sempre tiveste sonhos e ambições e tens conseguido concretizá-los todos, ou grande parte deles. Sabes porquê? Tens uma força de vontade invejável. Tu lutas bastante pelo que queres. Tu és responsável, impecável, encantador, tudo e mais alguma coisa que possa ser bom. Tu ouves-me e aconselhas-me sobre o que achas que é o mais correcto. Tu tens sempre, ou quase sempre razão. Tu fazes-me rir até chorar. Tu tens os mesmos gostos que eu, as mesmas opiniões, os mesmos princípios, a mesma educação. Tu tiraste um curso, trabalhas numa empresa, és bem-sucedido. Tu tens tempo para tudo. Tens tempo para trabalhar, namorar, para estar com os amigos, para ouvir as avós a lamentar, para falares com os pais e para brincares comigo. Ligas-me todos os dias para que eu possa saber de ti. Isso faz-me sentir-te próximo. Estás fora durante a semana e quando vens cá aos fins-de-semana aproveitas o tempo ao máximo e matas as saudades. Antigamente passávamos a vida à bulha, não te suportava apesar de te adorar. Mas agora, estamos melhor que nunca. Como é escasso o tempo que nos resta, é bom que o aproveitemos. Somos amigos, somos mais que irmãos. Tu levas-me a sair e dás-me boleia quase sempre quando te peço. Se eu preciso de ir às compras tu vens comigo. Se eu preciso que me expliques ou me ajudes em algo, tu fá-lo com o maior prazer. Se eu te contar um segredo, passa a ser um segredo só nosso e tu não partilhas. Se eu faço porcaria tu encobres-me e proteges-me dos pais. Se há irmãos que se dêem bem, somos nós. Eu dou a vida por ti, porque tu sabes viver, tu és simplesmente um Homem com H grande, bem raro. Tu és meu padrinho. Tu és meu irmão. Tu és meu amigo. Tu és meu confidente. Tu és o meu maior bem. E se há coisa que mais quero é ter-te sempre junto de mim. Porque tu fazes-me sentir bem e transmites-me tranquilidade. Porque tu és o MELHOR irmão. Porque tu não és controlador, mas sim preocupado. Porque tu nem és 8 nem 80, és moderado. 

Porque eu adoro-te acima de tudo <3