terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Resumo.

A minha conversa é sempre a mesma, mas eu escrevo o que me vai na alma e o que me apetece. A verdade é que estou constantemente a surpreender-me comigo mesma. Eu acho que isto é absolutamente fascinante e brutal. Como é possível não me deixar afectar por nada que antes pensei  nunca conseguir vir a ultrapassar tão facilmente? Chamar-se-á mesmo isto crescer? Ai, até tenho um bocado medo do futuro. Eu dou muito mais importância hoje a outras coisas que não dava a um ano atrás. Eu sempre dei imensa importância à minha família, sempre, mas é impressionante como com o decorrer do tempo mais gosto de me dar com eles, de partilhar experiências com eles. Sim, eu sou daquelas miúdas que ao domingo vai com os pais passear. E daí? Faço um bocado de vela, mas lá que se passa um grande Domingo em família passasse. E saber que há uns tempos pus outras coisas à frente destes pequenos momentos quase que me destrói por dentro. 
Como é óptimo passar as meias-tardes na conversa com os amigos. São nestes momentos que rimos, choramos e conversamos sobre tudo. São nestes momentos que as nossas amizades se fortalecem. 
Em relação à escola dou o meu melhor e tenho consciência disso, seja o que Deus quiser. Já fui mais preocupada com isso.
Em relação à diversão, meus caros, nada me tira da cabeça que estou na fase disso, por isso é mesmo essa a minha preocupação, é aproveitar o que a vida me proporciona ao máximo. Não deixar nada por fazer e principalmente não me arrepender nada do que faça, tal como não me arrependo de nada até hoje. 
Em relação a relacionamentos estou fora. A verdade é que não tenho nada "sério" há bastante tempo, mas também não procuro nem tão pouco quero isso. Acho que a minha visão dos rapazes neste momento não é à mesma de há uns tempos. Todas as miúdas sonham com um príncipe encantado e com um namorado perfeito. Verdade seja dita, um dia terei o meu, não tenho quaisquer dúvidas, porque eu mereço um rapaz à minha altura, e chamem o que quiserem, tenha plena consciência que essa pessoa tem de ser como-deve-ser. E o como-deve-ser é muito subjectivo. Já foi mais e menos exigente, já fui mais e menos esquisita. Nem quero pensar acerca disso. Estou-me a borrifar, não quero mesmo namorados. Se aparecerem apareceram, mas não ando à procura de nada, nem tão pouco sinto algo por alguém que me faça mudar de opinião. Eu apenas quero conhecer pessoas, fazer amigos e amigas, e desfrutar dos momentos que me oferecem. 
Estou feliz, muito feliz com a minha vida de momento, do fundo do coração. Não me falta mesmo rigorosamente nada nem procuro nada para a melhorar.

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