domingo, 27 de fevereiro de 2011

Afinal ser saudável até pode ser divertido.

Esta semana tenho tentado dar um novo rumo à minha vida. E tenho aprendido muitas coisas novas. O meu maior objectivo era cuidar da minha alimentação, alimentação esta que é horrível, só como porcarias, e quando como, como em excesso. Eu adoro comer por isso mexer na minha dieta é um verdadeiro desafio. Mas eu vou conseguir, esta semana portei-me bem e não custou assim tanto. Aquele programa “biggest loser” tem-me encorajado a mudar a minha atitude, faz-me pensar seriamente se estar sentada no sofá a comer bolachas me adianta de alguma coisa e se não é preferível ir correr ou andar de bicicleta. Então, esta semana foi um grande desafio. Optei por fazer exercício quase todos os dias e tenho-o feito. Quando não ando de bicicleta, corro. Fazer exercício acompanhada é bem mais divertido do que fazê-lo sozinha. Mas fazer sozinha não se torna assim tão secante, basta-me um MP3 e eu fico logo animada. E sabem que mais? Eu sinto-me bem, sinto-me mais leve e tomar banho nunca soube tão bem como agora. Sabe tão bem a água a escorrer pelo corpo depois de um desgaste físico tão grande. Agora não como bolos e evito outras barbaridades. Bebo muitas mais vezes água e como todos os dias sopa. Não custa assim muito, é uma questão de hábito, e se isso ajuda a minha saúde, eu habituar-me-ei certamente. Estou orgulhosa de mim, porque eu costumo ser muito preguiçosa. Sempre que eu decidia que tinha de começar a correr ou isso arranjava sempre desculpas para não o fazer, ou “está frio”, ou “está a chover” ou “preciso de estudar”, quando isso é apenas desculpas. Porque se é uma questão de tempo, se eu precisar de estudar, então o tempo que preciso para fazer exercício posso retirar ao tempo que estou no computador, que é absurdo. Se está a chover posso fazer exercício em casa. Se está frio vou mais agasalhada. Há solução para tudo. É preciso é que haja força de vontade em mudar, e eu tenho-a. O meu colesterol há-de reduzir e eu hei-de ficar mais saudável.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

És o meu orgulho.

Não tens noção, tu és o meu MAIOR orgulho. É em ti que eu me baseio, és tu o meu ídolo, és tu que eu ambiciono ser. És um exemplo para mim. És lindo, inteligente, simpático, amigo, bom filho e bom irmão. Um dia quero ser como tu, ou pelo menos parecida. Tu sempre foste um excelente aluno, aluno de invejar, mesmo. Sempre tiveste sonhos e ambições e tens conseguido concretizá-los todos, ou grande parte deles. Sabes porquê? Tens uma força de vontade invejável. Tu lutas bastante pelo que queres. Tu és responsável, impecável, encantador, tudo e mais alguma coisa que possa ser bom. Tu ouves-me e aconselhas-me sobre o que achas que é o mais correcto. Tu tens sempre, ou quase sempre razão. Tu fazes-me rir até chorar. Tu tens os mesmos gostos que eu, as mesmas opiniões, os mesmos princípios, a mesma educação. Tu tiraste um curso, trabalhas numa empresa, és bem-sucedido. Tu tens tempo para tudo. Tens tempo para trabalhar, namorar, para estar com os amigos, para ouvir as avós a lamentar, para falares com os pais e para brincares comigo. Ligas-me todos os dias para que eu possa saber de ti. Isso faz-me sentir-te próximo. Estás fora durante a semana e quando vens cá aos fins-de-semana aproveitas o tempo ao máximo e matas as saudades. Antigamente passávamos a vida à bulha, não te suportava apesar de te adorar. Mas agora, estamos melhor que nunca. Como é escasso o tempo que nos resta, é bom que o aproveitemos. Somos amigos, somos mais que irmãos. Tu levas-me a sair e dás-me boleia quase sempre quando te peço. Se eu preciso de ir às compras tu vens comigo. Se eu preciso que me expliques ou me ajudes em algo, tu fá-lo com o maior prazer. Se eu te contar um segredo, passa a ser um segredo só nosso e tu não partilhas. Se eu faço porcaria tu encobres-me e proteges-me dos pais. Se há irmãos que se dêem bem, somos nós. Eu dou a vida por ti, porque tu sabes viver, tu és simplesmente um Homem com H grande, bem raro. Tu és meu padrinho. Tu és meu irmão. Tu és meu amigo. Tu és meu confidente. Tu és o meu maior bem. E se há coisa que mais quero é ter-te sempre junto de mim. Porque tu fazes-me sentir bem e transmites-me tranquilidade. Porque tu és o MELHOR irmão. Porque tu não és controlador, mas sim preocupado. Porque tu nem és 8 nem 80, és moderado. 

Porque eu adoro-te acima de tudo <3

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Tudo tem um fim, é importante é que tomemos consciência disso.

Eu estou bem. Não preciso de relações, não preciso de nenhum rapaz que me lambe as botas. É claro que sabe sempre bem que haja alguém que nos acarinhe, mime, dê beijinhos e abrace. Alguém que nos ature. Mas ninguém tem de aturar ninguém. Eu não tenho paciência para aturar um rapaz. E provavelmente ninguém terá paciência para me aturar. Eu sou chata. Muito chata, mas ando a tentar melhorar. Vale o esforço, pelo menos. Digo isto porque também acabei uma relação há relativamente pouco tempo e tão depressa não me interessa meter noutra. Por isso, não me chateio se o rapaz X fala comigo um dia maravilhosamente bem e no outro nem sequer me fala. Ou se um dia me faz juras de amor e no outro dia diz-me odiar. Uma pessoa sente. Mas já me é tão indiferente o estado de espírito dos outros que durante uns 5 minutos até me pode afectar, mas rapidamente estou-me a cagar para a situação.
Eu estou na idade de me divertir. Na idade de curtir. Na idade de viver. Na idade de descobrir. Na idade de sorrir. Na idade de conviver. E é exactamente isso que pretendo fazer. É exactamente isso que tenho feito. É exactamente isso que continuarei a fazer até que algo mais importante me faça parar. Até lá ninguém parar-me-á.
Quando estou numa relação estou de corpo e alma, ou então não estou. Quando estou numa relação tenho de me justificar, tenho de dizer por onde ando, o que faço e com quem estou. Tenho de ter cuidado para não beber muito nem fazer disparates que possam magoar a pessoa com quem estou. Tenho de ser responsável e pensar em ambos. Tenho de ter respeito pela pessoa se não ela chateia-se. Tenho de estar só com essa pessoa. Só me posso envolver com essa pessoa. Será tudo isto um suplício fazer? Não. Não custa nada, quando gosto de alguém, gosto e pronto. Justifico-me porque quero e sinto-me bem ao fazê-lo. Sou responsável e não me envolvo com mais ninguém porque eu própria só me quero envolver com ele. Quando se está apaixonado, para mim, estas “obrigações” são tão automáticas que não me custam nada. Custa sim é quando ele falha. Custa sim é quando ele trai. Custa sim quando ele não está de corpo e alma na relação. Custa sim a mentira ou a omissão. Custa sim não me sentir respeitada por ele. Custa sim ter que terminar uma relação. Custa sim ter se seguir em frente. Custa sim vê-lo com outra. Custa sim quando ele me humilha. Custa sim ter de o esquecer. Custa tanto.
Mas também sabe tão bem quando o sofrimento acaba. Sabe tão bem quando olhamos para trás e não nos arrependermos de nada. Sabe tão bem sentir-me orgulhosa de mim mesma. Sabe tão bem quando a pessoa passa a ser tão indiferente e tão banal quando antes era a mais especial.
Sabe tão bem saber que sou forte, muito forte.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Projecto de vida.

O meu projecto de vida:
Há um projecto, todos os dias é reformulado, certas opiniões mudam, mas as essenciais permanecem. Eu pretendo ser feliz, se é que existe felicidade. A meu ver, existe, pois sinto-me realizada, sou boa aluna, boa filha, boa irmã e espero que no futuro boa esposa e boa mãe. 

Para já, o meu maior objectivo a nível profissional é ter boas notas, para que daqui a uns anos possa entrar num curso que realmente me fascine, numa faculdade a meu gosto. Não sei bem qual é a minha vocação, mas acredito que uma pessoa tem várias vocações, e por vezes morre sem sequer as conhecer ou sem as reconhecer. Tenho uma breve ideia do que me quero formar para um dia poder exercer um trabalho digno da minha pessoa. Talvez nas áreas da economia, gestão ou mesmo finanças. A política também sempre me fascinou, mas como a vida é feita de escolhas, escolhi por agora, economia; mas quem sabe um dia se não me irei encontrar com a politica.

Depois de estudar, espero exercer uma profissão que me dê gosto, que não seja um suplício fazê-la, que a veja como uma coisa boa e não como a maioria das pessoas vê o emprego, como um esforço diário horrível, mas ao qual não se podem escapar, pois é um sustento.

A vida não é só feita de estudos, empregos e até dinheiro… aliás isso deveria ser o que menos importa, mas cada vez mais é lhe dado demasiada importância.

Também gostava de constituir família, conhecer um bom marido, um homem que me faça apaixonar e saber dar valor à vida, que me acompanhe em todos os momentos, bons e maus por quais tenha de ultrapassar… ah e claro, ter um ou dois filhos, o que a vida me proporcionar. Não sonho com o casamento, pois penso que não é um papel que me irá fazer mais feliz ou não, desde que possa estar perto daqueles que ame, serei feliz, certamente,

Não me posso esquecer da família ao qual já pertencia, acima de tudo, uma das minhas grandes ambições é disponibilizar a melhor qualidade de vida aos meus pais, pois são as pessoas mais importantes da minha vida, inclusive o meu irmão; foram eles que me criaram e abdicaram de muitas coisas para me darem tudo o que eu precisava, sim, porque a vida não é nenhum mar de rosas, eu mal sei o quão difícil é viver, mas já faço uma pequena ideia e tenho noção de algumas situações a que os adultos se vêm obrigados a passar. Tenho noção também que sou uma sortuda, pois tenho “tudo” para ser feliz, ao contrário de muitas pessoas, infelizmente.


Trabalho de Moral, 10ºAno.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

O Homem.

O Homem, que bela obra de arte! O Homem é o único que pensa, o único que é capaz de criticar, o único racional, o único consciente.
Esta figura está cheia de riquezas: valores, cultura, comunicação. É extraordinário. 
Se nós não existíssemos como seria o Mundo?
Imaginar tal coisa até me causa alguma frustração, pois por mais voltas que dê à minha cabeça, encontro-me sempre tão longe da solução. 
Isto é tudo muito bonito, nós nascemos, crescemos, os nossos pais dão-nos uma educação, transmitem-nos valores, a sociedade repreende-nos e é sempre este ciclo. À medida que vamos crescendo formamos personalidades e um dia acabamos por morrer. A história é sempre esta. Tudo gira à nossa volta, ou então somos nós que pensamos de forma errada. 
Do que vale eu existir se não existissem outras pessoas? Como havia eu de me relacionar? Afinal eu só sou considerada pessoa, porque os outros assim me o fizeram. Eu jamais seria feliz (se é que existe felicidade), se não houvesse outras pessoas que me fizessem feliz. A nossa vida é uma constante relação.
"Na arte de viver, o homem é ao mesmo tempo artista e objecto da sua arte, é o escultor e o mármore, o médico e o paciente", será?! Se nós não existíssemos provavelmente existiria outra coisa qualquer que nos substituísse... Mas seremos insubstituíveis? Bem, eu cá prefiro pensar, ilusão ou não, que nós somos mesmo uns artistas, porque se não ainda dou em louca, mas se calhar essa loucura é a mais pura lucidez. 

Resposta a um Teste de filosofia, 10Ano.