sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Tudo tem um fim, é importante é que tomemos consciência disso.

Eu estou bem. Não preciso de relações, não preciso de nenhum rapaz que me lambe as botas. É claro que sabe sempre bem que haja alguém que nos acarinhe, mime, dê beijinhos e abrace. Alguém que nos ature. Mas ninguém tem de aturar ninguém. Eu não tenho paciência para aturar um rapaz. E provavelmente ninguém terá paciência para me aturar. Eu sou chata. Muito chata, mas ando a tentar melhorar. Vale o esforço, pelo menos. Digo isto porque também acabei uma relação há relativamente pouco tempo e tão depressa não me interessa meter noutra. Por isso, não me chateio se o rapaz X fala comigo um dia maravilhosamente bem e no outro nem sequer me fala. Ou se um dia me faz juras de amor e no outro dia diz-me odiar. Uma pessoa sente. Mas já me é tão indiferente o estado de espírito dos outros que durante uns 5 minutos até me pode afectar, mas rapidamente estou-me a cagar para a situação.
Eu estou na idade de me divertir. Na idade de curtir. Na idade de viver. Na idade de descobrir. Na idade de sorrir. Na idade de conviver. E é exactamente isso que pretendo fazer. É exactamente isso que tenho feito. É exactamente isso que continuarei a fazer até que algo mais importante me faça parar. Até lá ninguém parar-me-á.
Quando estou numa relação estou de corpo e alma, ou então não estou. Quando estou numa relação tenho de me justificar, tenho de dizer por onde ando, o que faço e com quem estou. Tenho de ter cuidado para não beber muito nem fazer disparates que possam magoar a pessoa com quem estou. Tenho de ser responsável e pensar em ambos. Tenho de ter respeito pela pessoa se não ela chateia-se. Tenho de estar só com essa pessoa. Só me posso envolver com essa pessoa. Será tudo isto um suplício fazer? Não. Não custa nada, quando gosto de alguém, gosto e pronto. Justifico-me porque quero e sinto-me bem ao fazê-lo. Sou responsável e não me envolvo com mais ninguém porque eu própria só me quero envolver com ele. Quando se está apaixonado, para mim, estas “obrigações” são tão automáticas que não me custam nada. Custa sim é quando ele falha. Custa sim é quando ele trai. Custa sim quando ele não está de corpo e alma na relação. Custa sim a mentira ou a omissão. Custa sim não me sentir respeitada por ele. Custa sim ter que terminar uma relação. Custa sim ter se seguir em frente. Custa sim vê-lo com outra. Custa sim quando ele me humilha. Custa sim ter de o esquecer. Custa tanto.
Mas também sabe tão bem quando o sofrimento acaba. Sabe tão bem quando olhamos para trás e não nos arrependermos de nada. Sabe tão bem sentir-me orgulhosa de mim mesma. Sabe tão bem quando a pessoa passa a ser tão indiferente e tão banal quando antes era a mais especial.
Sabe tão bem saber que sou forte, muito forte.

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